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BB não desconsiderará oportunidade de vender fatia do Patagônia

O presidente da instituição não confirmou, contudo, se o BB já recebeu propostas de interessados

Banco do Brasil: Caffarelli reafirmou que o foco do BB, agora, é o Brasil (Pilar Olivares/Reuters)

Banco do Brasil: Caffarelli reafirmou que o foco do BB, agora, é o Brasil (Pilar Olivares/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de maio de 2017 às 14h59.

Última atualização em 11 de maio de 2017 às 15h03.

São Paulo - O Banco do Brasil não vai deixar de analisar oportunidades de venda de sua fatia no argentino Patagônia para players estratégicos, de acordo com o presidente da instituição, Paulo Rogério Caffarelli. Ele não confirmou, contudo, se o BB já recebeu propostas de interessados e disse que o processo segue como já anunciado, de fazer uma oferta de ações do banco.

Questionado sobre o menor apetite de crescimento internacional do banco a partir da possível venda do Patagônia, Caffarelli reafirmou que o foco do BB, agora, é o Brasil. "Depois que o cenário melhorar, talvez, possamos voltar a olhar para o exterior", explicou o executivo.

Ele disse ainda que o BB foi o primeiro banco a abrir a sua plataforma de investimentos, que hoje oferece opções para o segmento private e também para parte do varejo. Acrescentou, contudo, que o mercado permitirá vários formatos de operações, ao ser perguntado se daria um passo similar ao do Itaú Unibanco, que negocia uma fatia minoritária na XP Investimentos, conforme antecipou a Coluna do Broadcast nessa semana.

Sobre eventual redução do quadro de talentos do banco, incluindo a diretoria, como uma medida de redução de custos, Caffarelli falou que não há nenhuma orientação neste sentido, mas que a revisão de processos, colaboradores, agências é permanente. "Seguimos com uma busca incessante por corte de despesas", afirmou ele.

O executivo disse ainda que o BB segue debruçado na melhora de sua rentabilidade, equiparando-se aos pares do setor.

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