Negócios

Bayer se compromete a investir US$ 8 bilhões nos EUA

O compromisso desse investimento foi adotado depois da reunião que diretores da Bayer e da Monsanto tiveram na semana passada com Trump

Bayer: a Bayer anunciou no último dia 14 de setembro que tinha chegado a um acordo para comprar a Monsanto por US$ 66 bilhões (John Macdougall/AFP)

Bayer: a Bayer anunciou no último dia 14 de setembro que tinha chegado a um acordo para comprar a Monsanto por US$ 66 bilhões (John Macdougall/AFP)

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EFE

Publicado em 17 de janeiro de 2017 às 15h50.

Nova York - O grupo alemão Bayer se comprometeu a investir nos Estados Unidos cerca de US$ 8 bilhões em pesquisa e desenvolvimento, afirmou nesta terça-feira um porta-voz da equipe do presidente eleito, Donald Trump.

Segundo disse o porta-voz, Sean Spicer, em seu contato telefônico diário com jornalistas, o compromisso desse investimento foi adotado depois da reunião que diretores da Bayer e da americana Monsanto tiveram na semana passada com Trump.

A Bayer anunciou no último dia 14 de setembro que tinha chegado a um acordo para comprar a Monsanto por US$ 66 bilhões, uma operação que ainda está pendente da aprovação dos órgãos reguladores.

Na quarta-feira passada, os diretores gerais da Bayer, Werner Baumann, e da Monsanto, Hugh Grant, se reuniram com Trump em Nova York como parte dos contatos que o presidente eleito vem realizando antes que chegue à Casa Branca, na próxima sexta-feira.

Spicer disse que esses US$ 8 bilhões em investimentos, em um prazo que não especificou, serão direcionados aos campos de pesquisa e desenvolvimento, mas não detalhou se será diretamente pela Bayer ou através da Monsanto.

O porta-voz também declarou que o compromisso inclui a decisão da Bayer de manter em seus postos de trabalho os funcionários da Monsanto, cerca de 9.000, e criar pelo menos 3.000 empregos a mais de alta tecnologia.

Além disso, a Bayer também se comprometeu a manter a sede da Monsanto na cidade de Saint Louis, no estado do Missouri.

Segundo Spicer, esses compromissos foram adotados levando em conta o "melhor clima para os negócios" que haverá no mandato de Trump.

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