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Bayer planeja ser uma das cinco maiores nos países emergentes

Brasil é o segundo país em importância para a Bayer, após a China

Laboratório da Bayer no Brasil: país é uma das prioridades da companhia nos próximos anos (Divulgação)

Laboratório da Bayer no Brasil: país é uma das prioridades da companhia nos próximos anos (Divulgação)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 22 de fevereiro de 2011 às 17h08.

São Paulo - A Bayer HealthCare Pharmaceuticals, braço do grupo Bayer no segmento farmacêutico, planeja estar entre as cinco maiores empresas do setor nos mercados dos países emergentes, grupo no qual o Brasil está inserido. Atualmente a empresa ocupa a posição de número 7. Segundo Andreas Fibig, presidente mundial da companhia, o Brasil, depois da China, é o país mais importante no ranking de investimentos da Bayer entre os emergentes.

"Para alcançarmos nossos objetivos, vamos investir em lançamentos de medicamentos e também em inovação", diz. Neste ano, cinco novos produtos da Bayer devem chegar aos mercados emergentes, mas mais de 50 medicamentos estão em estudos.

Os países emergentes representam atualmente 20% das vendas totais da companhia no mundo. Com a expansão estimada nesse mercado, o faturamento deve crescer dois dígitos a cada ano. Alguns segmentos, no entanto, já são destaques nesse grupo de países. O Brasil, por exemplo, é o número um dentro da Bayer em produção de pílulas contraceptivas. Cerca de 2,5 bilhões de pílulas são produzidas anualmente. Do montante, mais de 40% vão para a exportação.

Salto brasileiro

De acordo com Theo van der Loo, presidente do grupo Bayer no Brasil, o volume de exportação das pílulas anticoncepcionais gera para a filial no Brasil mais de 120 milhões de dólares em receita. "O segmento voltado para mulher representa 60% das vendas da Bayer no Brasil", afirma o executivo.

Segundo dados do IMS Health, o Brasil é, desde 2004, o décimo país no mundo no segmento farmacêutico e, até 2015, deve ocupar a sexta posição em âmbito global. Estimativas do mercado apontam que o setor farmacêutico brasileiro vai crescer quase 50% nos próximos cinco anos e movimentar 27 bilhões de dólares. "Estamos prontos para acompanhar esse crescimento e estarmos bem posicionados, pois temos facilidade de nos adaptarmos aos mercados locais. O objetivo é atender as necessidades específicas de cada país onde atuamos", afirmou Fibig.

As vendas globais da Bayer atingiram 8 bilhões de euros nos nove primeiros meses de 2010. Os resultados fechados do ano devem ser divulgados até o fim do mês. Antes disso, os executivos preferiram não fazer quaisquer comentários sobre números da companhia.

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