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Bayer conclui compra da Monsanto

Marca Monsanto irá desaparecer: grupo alemão quer tomar distância de um nome que foi alvo de protestos de organizações ecológicas

Produtos: a nova empresa vai conservar os produtos da Monsanto, como o Roundup - um dos herbicidas mais usados no mundo, mas acusado de ser nocivo para a saúde (Sean Gallup/Getty Images)

Produtos: a nova empresa vai conservar os produtos da Monsanto, como o Roundup - um dos herbicidas mais usados no mundo, mas acusado de ser nocivo para a saúde (Sean Gallup/Getty Images)

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AFP

Publicado em 7 de junho de 2018 às 11h11.

Última atualização em 7 de junho de 2018 às 11h19.

A Bayer se converteu nesta quinta-feira em líder mundial de sementes, fertilizantes e pesticidas, após concluir a compra, por 63 bilhões de dólares, da americana Monsanto, anunciou o grupo farmacêutico e agroquímico alemão.

Dois anos depois de colocar em andamento o processo de aquisição, o mais importante até agora de uma empresa alemã no exterior, a Bayer comprou as ações da Monsanto por 128 dólares cada título, que já não são cotados em Wall Street, indicou em um comunicado.

A Bayer anunciou na segunda-feira que, com a compra, suprimirá a marca Monsanto.

A nova empresa vai conservar os produtos da Monsanto, como o Roundup - um dos herbicidas mais usados no mundo, mas acusado de ser nocivo para a saúde -, mas deixará de usar o nome Monsanto, objeto durante décadas dos protestos dos ativistas do meio ambiente.

A Bayer vai manter o nome de marcas muito conhecidas entre seus clientes agricultores como Dekalb (sementes de milho e colza), Seminis (sementes hortícolas) ou De Ruiter (sementes hortícolas).

O abandono da marca Monsanto é uma maneira para o grupo alemão tomar distância de um nome que foi alvo, por muitos anos, de protestos de organizações ecológicas e de grupos de agricultores.

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