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Batalha da Boeing contra Airbus no Japão envolve a aérea ANA

Boeing irá promover a defesa total da sua posição com outra grande companhia aérea do Japão após perda da bilionária da encomenda da Japan Airlines


	Turbina de avião da Boeing: a ANA Holdings quer cerca de 35 aviões para substituir o seu Boeing 777, para longas distâncias
 (Patrick T. Fallon/Bloomberg)

Turbina de avião da Boeing: a ANA Holdings quer cerca de 35 aviões para substituir o seu Boeing 777, para longas distâncias (Patrick T. Fallon/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2013 às 12h06.

Singapura/Toulouse - Incomodada com a perda da bilionária da encomenda da Japan Airlines (JAL) para a arquirrival Airbus, a Boeing irá promover a defesa total da sua posição com outra grande companhia aérea do Japão, a ANA, afirmou uma fonte próxima à fabricante de aviões dos Estados Unidos.

Executivos da Boeing ainda estão tentando entender por que a JAL, cliente de longa data da companhia, fez um pedido de 31 Airbus A350 --no valor de 9,5 bilhões de dólares a preços de tabela--, num acordo anunciado na segunda-feira que foi a primeira grande perda da empresa norte-americana no Japão.

A ANA Holdings quer cerca de 35 aviões para substituir o seu Boeing 777, para longas distâncias, e assim como a JAL, a aérea está considerando tanto o A350 quanto o Boeing 777X, uma versão atualizada da popular aeronave da Boeing, com novo motor.

Após o revés com a JAL, o acordo com a ANA está rapidamente se tornando um negócio que "não pode ser perdido a qualquer custo" para a Boeing, cujos executivos estão sob pressão para "fazer tudo o que podem" para ganhar a encomenda, disse uma fonte da indústria próxima da fabricante de aviões.

Estreitos laços diplomáticos dos Estados Unidos com o Japão, um importante aliado dos EUA no leste da Ásia, podem ajudar a causa da Boeing, segundo fontes da indústria.

A Boeing não quis comentar sua estratégia junto à ANA.

A ANA recebeu várias informações tanto do A350 quanto do 777X nos últimos meses, e um porta-voz da companhia aérea disse que os dados ainda estavam sendo reunidos.

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