Negócios

Barratts e Blockbuster entram em processo de insolvência

Companhias entraram em um processo de proteção à falência culpando difíceis condições do comércio e ameaçando mais de 3 mil empregos


	Blockbuster: companhia opera 264 lojas no Reino Unido e emprega 2 mil pessoas
 (Justin Sullivan/Getty Images)

Blockbuster: companhia opera 264 lojas no Reino Unido e emprega 2 mil pessoas (Justin Sullivan/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2013 às 15h32.

Londres - A varejista britânica de sapatos Barratts Shoes e a rede de aluguel de vídeos e jogos Blockbuster entraram em processo de insolvência, um tipo de proteção à falência, culpando difíceis condições do comércio e ameaçando mais de 3 mil empregos.

Muitas varejistas britânicas ainda estão enfrentando um caminho difícil apesar dos sinais de recuperação econômica, à medida que a inflação continua a superar os aumentos salariais e a concorrência com a Internet se intensifica.

A Duff & Phelps, empresa de consultoria financeira e de banco de investimento, disse que foi apontada como administradora da Barratts, que opera 75 lojas e 23 concessões em todo o Reino Unido, empregando 1.035 pessoas.

É a terceira vez que a Barratts entra em processo de insolvência em quatro anos.

A última ocorreu em dezembro de 2011, quando operava 191 lojas e 371 concessões. Uma companhia mais enxuta foi adquirida pela sua gestão no mês seguinte.

No mês passado, a empresa de private equity Gordon Brothers Europe, que comprou a Blockbuster por uma quantia não revelada em março, disse que estava registrando uma nota de intenção para apontar um administrador para a varejista, que opera 264 lojas e emprega 2 mil pessoas.

Na segunda-feira, a empresa de reestruturação e insolvência Moorfields Corporate Recovery, foi apontada como administradora da TS Operations Limited, que opera a Blockbuster.

Acompanhe tudo sobre:ComércioDívidas empresariaisFalênciasVarejo

Mais de Negócios

Council of the Americas reúne líderes para discutir desafios e oportunidades na América Latina

Quem é e quantos milhões ganha o influenciador mais lucrativo do mundo

Empresa de call center compra negócio por R$ 35 milhões para cobrar dívidas até pelo WhatsApp

João Kepler quer captar R$ 1 bilhão em parceria inédita com escritório de investimentos