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Barclays poderá cortar empréstimos para atingir meta

O Barclays pode ter que cortar empréstimos, se for cumprir logo novas metas de fortalecimento financeiro impostas pelo órgão de fiscalização do setor da Grã-Bretanha


	O presidente-executivo do Barclays, Antony Jenkins, disse na sexta-feira que o banco iria atingir a meta em 2015 sob os planos existentes
 (Leon Neal/AFP)

O presidente-executivo do Barclays, Antony Jenkins, disse na sexta-feira que o banco iria atingir a meta em 2015 sob os planos existentes (Leon Neal/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2013 às 16h25.

Londres - O Barclays pode ter que cortar empréstimos, se for forçado a agir rapidamente para cumprir novas metas de fortalecimento financeiro impostas pelo órgão de fiscalização do setor da Grã-Bretanha, afirmou o banco na sexta-feira.

A Autoridade de Regulamentação Prudencial do banco central da Grã-Bretanha (PRA, na sigla em inglês) surpreendeu os investidores na semana passada, dizendo que os bancos precisavam ter uma razão de alavancagem de 3 %, e disse que o Barclays estava abaixo, com uma razão de apenas 2,5 % depois dos ajustes.

A razão mede o capital contra o total de empréstimos, e alguns banqueiros argumentam que penaliza as instituições de baixo risco e alto volume, como finanças comerciais e empréstimos hipotecários.

O PRA deu ao Barclays e o Nationwide, o único outro grande banco que ficou abaixo do nível, prazo até o final de julho para dizer como eles vão melhorar seus números.

O presidente-executivo do Barclays, Antony Jenkins, disse na sexta-feira que o banco iria atingir a meta em 2015 sob os planos existentes.

"Uma exigência de aceleração agressiva cobrada pela PRA exigiria ações adicionais", afirmou Jenkis, acrescentando que o banco pode ter que reduzir "os empréstimos para o Reino Unido e outras economias, algo que queremos evitar".

Isso cria um dilema para o regulador, que está tentando encorajar os bancos a emprestar para retomar o crescimento econômico.

Jenkins disse que espera chegar a um acordo com órgão de fiscalização nas próximas quatro semanas. "Dado o nosso ponto de partida, esperamos que as discussões em julho sejam centradas sobre uma possível aceleração", disse o executivo a analistas e investidores.

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