GVT: com a compra da GVT, a Telefônica Brasil aumentaria sua base de linhas telefônicas fixas em até 60% (EXAME)
Da Redação
Publicado em 7 de agosto de 2014 às 14h20.
Madri - Os analistas do Barclays estimaram em cerca de 1,6 bilhão de euros as sinergias que a espanhola Telefónica obteria durante os próximos seis anos com a eventual compra da operadora brasileira de banda larga GVT, pertencente à Vivendi.
Em um relatório sobre a transação avaliada em 6,7 bilhões de euros e proposta pela Telefónica, o Barclays disse que a aquisição reduziria, nos dois primeiros anos, os retornos e o fluxo de caixa da operadora espanhola, mas esta ligeira diluição seria compensada por um aumento nas receitas e no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês).
As sinergias somariam 1,6 bilhão de euros, já abatidos 167 milhões de euros pelos custos da integração, dividido entre receitas, lucro operacional e investimentos.
Além disso, com a compra da GVT, a Telefônica Brasil aumentaria sua base de linhas telefônicas fixas em até 60 por cento ou até 6,9 milhões, se tornando então a líder de mercado à frente da Oi e a América Móvil, segundo os números apresentados pelo Barclays.
No caso de uma fusão entre a Tim, a subsidiária de telefonia móvel da Telecom Italia no país, e a GVT, nasceria um novo operador integrado no Brasil, embora suas sinergias seriam mais modestas, na ordem de 1,08 bilhão de euros, segundo o Barclays.