Negócios

Barclays corta centenas de postos em banco de investimento

Cortes são parte de plano para reduzir o negócio em 7.000 colaboradores ao longo dos próximos três anos para diminuir custos


	Barclays: cortes serão principalmente na área de renda fixa, moedas e commodities
 (Asim Hafeez/Bloomberg)

Barclays: cortes serão principalmente na área de renda fixa, moedas e commodities (Asim Hafeez/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2014 às 08h15.

Londres - O Barclays cortou nesta semana centenas de postos de trabalho em seu banco de investimento como parte do plano para reduzir o negócio em 7.000 colaboradores ao longo dos próximos três anos para diminuir custos, disseram pessoas familiarizadas com o assunto.

Os cortes serão principalmente na área de renda fixa, moedas e commodities (FICC, na sigla em inglês), ao invés de assessoria a operações e no segmento de ações.

A FICC é a área que o Barclays e vários outros bancos como o UBS estão reduzindo devido à queda das receitas e regulamentações mais rígidas.

O número exato de empregos cortados não foi revelado, mas serão feitos cortes na Ásia, Europa e Estados Unidos, disseram as fontes. Os cortes mais recentes vão se somar aos mais de 400 postos já eliminados pelo banco britânico em seu banco de investimento este ano.

O presidente-executivo do Barclays, Antony Jenkins, freou no mês passado as ambições do banco de ser uma potência em Wall Street e disse que iria cortar cerca de um em cada quatro postos de trabalho na divisão, como parte de um plano para cortar 19 mil postos de trabalho em todo o banco.

"Como foi dito em 8 de maio, no momento da atualização da nossa estratégia, o Barclays planeja reduzir o número de funcionários de seu banco de investimento em cerca de 7.000 ao longo de três anos", disse um porta-voz do Barclays.

Acompanhe tudo sobre:Bancosbancos-de-investimentoBarclaysCortes de custo empresariaisEmpresasEmpresas inglesasFinançasgestao-de-negocios

Mais de Negócios

COP29: Lojas Renner S.A. apresenta caminhos para uma moda mais sustentável em conferência da ONU

Ele quase devolveu o dinheiro aos investidores, mas conseguiu criar um negócio que vale US$ 100 mi

Com chocolate artesanal amazônico, empreendedora cria rede de empoderamento feminino

Na maior Black Friday da Casas Bahia, R$ 1 bilhão em crédito para o cliente