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Barclays corta 19 mil empregos e freia ambições em Wall St

O britânico sinalizou um retorno às suas raízes de banco de varejo com um plano para alienar grande parte do seu banco de investimento


	Agência do Barclays em Londres: 7 mil postos de trabalho serão cortados somente no banco de investimento
 (Getty Images)

Agência do Barclays em Londres: 7 mil postos de trabalho serão cortados somente no banco de investimento (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2014 às 07h43.

Londres - O britânico Barclays freou suas ambições de ser uma potência em Wall Street nesta quinta-feira e sinalizou um retorno às suas raízes de banco de varejo com um plano para alienar grande parte do seu banco de investimento, cortando um em cada quatro postos na divisão.

O presidente-executivo do banco, Antony Jenkins, em sua segunda revisão estratégica desde que assumiu o cargo em 2012, vai cortar 19 mil empregos nos próximos três anos, sendo 7 mil deles no banco de investimento, e reunir 400 bilhões de libras de ativos em um novo "banco ruim".

Uma queda na receita com negociações devido a incertezas e uma dura regulação pós-crise, juntamente com a saída de executivos de alto nível e uma briga com acionistas devido a bônus forçaram Jenkins a diminuir o banco de investimento, construído sob o mandato de seu antecessor Bob Diamond e outrora o motor do lucro do grupo.

Jenkins disse que a recente parada no boom de negociações não foi apenas devido a um declínio cíclico, sendo em parte permanente, com reguladores apertando as regras para grandes bancos nos últimos 12 meses, tornando algumas atividades comerciais muito caras para serem perseguidas.

"Vamos redimensionar e reorientar nosso banco de investimento para trazer equilíbrio ao Barclays", disse Jenkins a analistas e investidores. "Na sua forma atual, é um obstáculo inaceitável." Cerca de 90 bilhões de euros de ativos do banco de investimento ponderados pelo risco vão ser colocados no banco ruim, incluindo algumas commodities e produtos de mercados emergentes.

O banco de investimento ficará com 120 bilhões de euros de ativos ponderados pelo risco e vai se concentrar em seus principais mercados dos Estados Unidos e do Reino Unido e nos 1.000 clientes que geraram mais de três quartos de suas receitas no ano passado.

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