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Barbie do SeaWorld "pede demissão" após críticas

Na esteira das críticas crescentes ao parque, Mattel resolveu suspender a produção da boneca treinadora. Organizações de defesa dos animais aplaudiram decisão.


	Atenta às críticas em defesa dos animais, a Mattel não renovou o contrato de da versão treinadora da boneca com o SeaWorld
 (Reprodução/Youtube.com/Mattel)

Atenta às críticas em defesa dos animais, a Mattel não renovou o contrato de da versão treinadora da boneca com o SeaWorld (Reprodução/Youtube.com/Mattel)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 4 de maio de 2015 às 12h33.

São Paulo - A Barbie resolveu "pedir demissão" do cargo de treinadora do parque aquático SeaWorld, uma das dezenas de profissões da linha "I Can Be", lançada pela gigante dos brinquedos Mattel em 2010. 

Na esteira das críticas crescentes ao tratamento dos animais usados nos espetáculos, a fabricante da icônica boneca anunciou, no final de abril, que parou de produzir a versão em questão e não tem interesse de voltar a produzi-la no futuro. 

Vestida com uniforme de treinamendo rosa e azul, a Barbie vem com uma baleia e um golfinho, que esguicham água, e uma pequena piscina. 

A Mattel é mais uma na longa lista de empresas que já cortaram relações comerciais com o SeaWorld, como a Virgin America, a Hyundai, JetBlue, Taco Bell, entre outras. 

As críticas ao Grupo SeaWorld ganharam volume após o lançamento do polêmico documentário Blackfish, em 2013, e que levanta questionamentos sobre a manutenção dos animais em cativeiro e os transtornos que isso geraria às baleias. 

O filme (disponível no Netflix) teve como gancho a morte da treinadora Dawn Brancheau, que foi atacada em 2010 pela baleia orca Tilikum no parque Seaworld de Orlando, na Flórida, em frente aos espectadores. Veja o trailer abaixo:

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A organização de defesa dos animais Peta aplaudiu a decisão da Mattel de não renovar o contrato de produção da boneca com o SeaWorld.

O SeaWorld, por sua vez, não gostou nada.

"Estamos desapontados com a decisão da Mattel de parar a produção da Barbie instrutora do SeaWorld ", disse em um comunicado. A empresa acrescentou que ficou particularmente desapontada porque a decisão parece ter sido baseada em reclamações" de uma organização "extremista como a Peta".

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