Negócios

Bank of America pode ser a próxima vítima do WikiLeaks, diz Forbes

Para a publicação americana, o site estaria preparando a divulgação de documentos que mostram um comportamento antiético do banco

BofA: próxima vítima do WikiLeaks, segundo a Forbes (Getty Images)

BofA: próxima vítima do WikiLeaks, segundo a Forbes (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2011 às 19h23.

São Paulo - Depois de sacudir o governo americano e divulgar informações que respingam inclusive em Brasília, o WikiLeaks já teria escolhido seu próximo alvo: o Bank of America. A aposta é do colunista Andy Greenberg, que assina a seção The Firewall da revista americana Forbes.

Greenberg relata uma conversa com o fundador do site de vazamento de informações sigilosas, Julian Assange, no início do mês. Na ocasião, Assange afirmou que, no início do próximo ano, o WikiLeaks vai divulgar uma série de informações envolvendo um grande banco americano. Os documentos relevariam, segundo o executivo, uma variedade de comportamentos antiéticos.

É claro que, durante a conversa, o nome da instituição não foi informado – o que vem alimentando uma série de especulações.

Agora, Greenberg afirma ter recebido uma dica preciosa de um leitor, que lhe remeteu o trecho de uma matéria publicada pela Computer World. Trata-se de uma entrevista com o próprio Assange, realizada em outubro de 2009. Nela, ele afirma que “neste momento, por exemplo, estamos sentados sobre cinco gigabytes do Bank of American, um dos discos rígidos de um executivo.” Assange acrescentou que, na ocasião, que a maior dificuldade era a forma como os dados seriam apresentados. “Poderíamos apenas compactá-lo em um grande arquivo de zip, mas sabemos que isso teria um impacto limitado.”

Segundo o colunista da Forbes, o Bank of America recusou-se a comentar as suposições de que seria vítima de uma enxurrada de informações. Já o WikiLeaks afirmou que sua direção estava ocupada em debelar um cyber-ataque contra o site – o segundo em poucos dias.

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoEmpresasEscândalosEstados Unidos (EUA)FinançasFinanciamento de grandes empresasFraudesListas da ForbesPaíses ricossetor-financeiro

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões