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Bancos vão doar 5 milhões de testes rápidos para coronavírus

Bradesco, Itaú e Santander também se comprometem a importar produtos, além de tomógrafos e respiradores

Testes: testagem em massa da parcela da população com suspeita de contágio será decisiva para a superação da crise, dizem bancos (IOC/Fiocruz/Divulgação)

Testes: testagem em massa da parcela da população com suspeita de contágio será decisiva para a superação da crise, dizem bancos (IOC/Fiocruz/Divulgação)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 26 de março de 2020 às 11h34.

Última atualização em 15 de abril de 2020 às 16h10.

Os três maiores bancos privados do Brasil – Bradesco, Itaú e Santander – uniram esforços para apoiar as autoridades de saúde no combate à propagação da Covid-19 no País.

As instituições financeiras assumiram a responsabilidade de importar e doar 5 milhões de testes rápidos de detecção da doença, além de equipamentos médicos, como tomógrafos e respiradores, observando as orientações do Ministério da Saúde e a disponibilidade no mercado.

A doação tem como objetivo apoiar os esforços de profissionais de saúde neste momento desafiador na luta contra a disseminação do novo coronavírus, quando, de acordo com especialistas, a testagem em massa da parcela da população com suspeita de contágio será decisiva para a superação da crise.

Da mesma forma, os tomógrafos permitem identificar a gravidade dos casos e os respiradores salvam as vidas dos doentes com complicações pulmonares.

A decisão de iniciar a ação conjunta foi tomada nesta quarta-feira pelos presidentes dos três bancos – Octavio de Lazari Jr., do Bradesco, Candido Bracher, do Itaú, e Sérgio Rial, do Santander Brasil –, que conversaram sobre a melhor maneira de contribuir para mitigar os efeitos da pandemia.

A primeira medida prática foi a formação de uma força-tarefa, composta por profissionais de cada uma das instituições, que definiu, sob orientação do Ministério da Saúde, a logística mais eficiente para a importação dos kits de testagem e dos equipamentos.

Segundo o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, a união entre os bancos foi rápida e simples, pois todos defenderam a ideia de uma resposta efetiva e conjunta de forma simultânea. “Este é um momento difícil e desafiador, de escolhas complexas. Por essa razão, a união de esforços é o caminho viável para a superação desse ciclo de dificuldades”, afirmou Lazari.

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Candido Bracher observa que o momento por que passa o mundo exige a solidariedade das pessoas e das empresas. “A gravidade da crise demanda que não apenas o governo, mas também a sociedade civil, atue de forma rápida e efetiva para combater a covid-19. Desta forma, decidimos ir além de nossas iniciativas individuais e unimos esforços para contribuir ainda mais”, afirmou Bracher.

Sérgio Rial, presidente do Santander Brasil, ressalta a importância de unir esforços nesse momento: “Este é um momento excepcional, que exige sacrifícios e também ações propositivas, capazes de fazer diferença para toda a sociedade. É o que se espera de nós, instituições financeiras, e é o que queremos entregar ao somar os esforços dos maiores bancos privados do País”, conclui Sérgio Rial.

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