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Bancos unem forças para acordo sobre manipulação do câmbio

Segundo fontes, bancos estão pressionando por um acordo coordenado que reduziria a exposição a potenciais danos à sua reputação


	Agência do Barclays: banco inglês é um dos investigadoes, junto com UBS, Deutsche Bank, JP Morgan, Citi e RBS
 (Asim Hafeez/Bloomberg)

Agência do Barclays: banco inglês é um dos investigadoes, junto com UBS, Deutsche Bank, JP Morgan, Citi e RBS (Asim Hafeez/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2014 às 16h43.

Londres - Bancos identificados na investigação britânica sobre suposta manipulação dos mercados globais de câmbio estão pressionando por um acordo coordenado que reduziria a exposição a potenciais danos à sua reputação, segundo fontes jurídicas e bancárias disseram à Reuters.

As autoridades reguladoras ainda têm de mostrar uma prova de atividade criminosa ou de manipulação das taxas de câmbio de referência, disseram as fontes, acrescentando que um acordo com o maior regulador financeiro da Grã-Bretanha poderia ser acordado até o final do ano.

As fontes disseram que um acordo com a Autoridade de Conduta Financeira (FCA, na sigla em inglês) está sendo buscado sob base de reconhecimento dos bancos de frouxa governança interna, falhas de supervisão e de violação de conduta por parte de funcionários individuais, mas não de manipulação deliberada do mercado que movimenta 5 trilhões de dólares por dia.

Uma fonte envolvida nas negociações reconheceu que todos os lados estão dispostos a encerrar a parte principal da investigação, tendo em conta o tempo corrido desde então, e que o plano é de coordenar os acordos.

Duas fontes bancárias com conhecimento da investigação disseram que um acordo poderia ser alcançado este ano, com uma delas dizendo que é provável que haja um acordo coordenado.

Tal acordo poderia envolver potenciais multas da FCA sendo cobradas banco por banco, reconhecendo as diferenças entre os vários tipos de má conduta e o grau dos delitos, mas com o regulador anunciando os acordos ao mesmo tempo, disseram várias fontes.

Entre os bancos que cooperam com as investigações estão Barclays, UBS, Deutsche Bank, JP Morgan, Citi e RBS, que se recusaram a comentar o assunto, assim como a FCA.

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