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Bancos são condenados a pagar US$ 3,2 bi por manipulação

Os bancos punidos são os britânicos HSBC e RBS, os americanos Citibank e JP Morgan Chase e o suíço UBS


	Bolsa de Nova York: cada um dos bancos terá de pagar uma multa de 310 milhões de dólares
 (REUTERS/Lucas Jackson)

Bolsa de Nova York: cada um dos bancos terá de pagar uma multa de 310 milhões de dólares (REUTERS/Lucas Jackson)

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2014 às 06h54.

Londres - Agências de regulação britânica e americana anunciaram nesta quarta-feira a imposição de multas de 3,2 bilhões de dólares a cinco grandes bancos internacionais, acusados de manipulação do mercado de divisas.

Os bancos punidos são os britânicos HSBC e RBS, os americanos Citibank e JP Morgan Chase e o suíço UBS.

A Autoridade de Conduta Financeira do Reino Unido (FCA) impôs a cada um dos bancos uma multa de 310 milhões de dólares.

A Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) americana anunciou uma multa de pelo menos 275 milhões de dólares para cada banco.

Os bancos foram multados, entre outras acusações, por tentativa de modificar uma taxa de referência.

A FCA afirma que os cinco bancos "não controlaram corretamente suas operações de câmbio de divisas do G10", um painel que inclui as 10 moedas mais utilizadas no mundo.

"As infrações dos bancos abalam a confiança no sistema financeiro britânico e o colocam em perigo", afirma um comunicado da FCA.

A nota destaca que a má conduta foi registrada do início de 2008 até o fim de 2013.

As multas são parte de uma solução negociada pelas agências reguladoras britânica e americana com seis bancos: os cinco multados e o Barclays.

O Barclays, britânico, anunciou que deseja alcançar uma "solução mais coordenada" a nível internacional. O banco destacou que continua negociando com a FCA e a CFTC para obter um acordo global.

O gigantesco mercado de divisas representa quase 5,3 trilhões de dólares em transações diárias, sendo que 40% da quantia passa pela City (a praça financeira) de Londres. Como consequência, a mínima alteração nas regras de boa conduta gera um efeito bola de neve financeira.

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