Negócios

Banco Inter anuncia compra da plataforma Meu Acerto

O Banco Inter informou que o negócio vai acelerar a evolução do modelo de Winback, além de trazer vantagens competitivas para vários players

Prédio do Banco Inter em Belo Horizonte (Banco Inter/Divulgação)

Prédio do Banco Inter em Belo Horizonte (Banco Inter/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de dezembro de 2020 às 13h46.

O Banco Inter anunciou nesta sexta-feira a aquisição de participação societária na Acerto Cobrança e Informações Cadastrais (Meu Acerto). Segundo o banco, o negócio vai acelerar a evolução do modelo de Winback, que compreende os pilares de Cobrança, Reativação e Retenção de bases de clientes, além de Upsell com objetivo de trazer vantagens competitivas relevantes não só para o Inter, como também para vários players que atuam no digital. O valor do negócio não foi revelado.

É hora de mudar de casa? Alugar ou comprar, e como? A EXAME Academy ajuda você

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o banco destaca que a Meu Acerto é a primeira e única plataforma de Winback do mercado brasileiro. "Seus processos digitais, com foco na experiência do cliente final, entregam performance superior à de fornecedores que atuam separadamente em cada um dos pilares", diz. A empresa opera desde 2017 e possui carteira de clientes dos mercados financeiro e de telecomunicações.

"Como resultado desta aquisição, pretendemos desenvolver as sinergias entre os serviços oferecidos pelo Inter e as atividades exercidas pela Meu Acerto, para que a operação proporcione a aceleração do desenvolvimento de competências de reativação de bases de clientes, além de atividades de cobrança e recuperação de crédito mais eficientes, modernas e mais integradas ao perfil tecnológico e inovador do Inter", explica o CEO do Inter, João Vitor Menin no comunicado.

Parceiro comercial da Meu Acerto desde 2017, o Inter enxergou um caminho natural para a aquisição. "Conhecemos de perto o potencial das ferramentas desenvolvidas pela empresa. Entendemos que os dois lados ganham com esta operação à medida que o Inter poderá contribuir para o desenvolvimento da tecnologia ao aportar capital financeiro e governança permitindo à empresa se desenvolver mais rapidamente", acrescenta João Vitor.

Após o fechamento da operação, o Inter deterá 60% de participação na sociedade e os sócios fundadores, que seguem como executivos à frente da gestão, manterão 40%.

O fechamento definitivo da operação está sujeito ao cumprimento de condições precedentes, dentre elas a aprovação pelo Banco Central do Brasil.

Acompanhe tudo sobre:banco-interFusões e Aquisições

Mais de Negócios

Ex-CEO do YouTube descreve luta contra o câncer em carta; leia

10 frases de Thomas Edison para inspirar futuros empreendedores

Do burnout à criação da primeira marca brasileira de roupa íntima para adolescentes

O que cinco CEOs aprenderam ao se tornarem “funcionários disfarçados”