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Banco do Brasil vê lucro crescer 10% em 2020, diz vice-presidente

De acordo com as previsões do início deste ano, a instituição deve terminar 2019 com lucro de R$ 18,5 bilhões

Banco do Brasil: vice-presidente de finanças e de relações com investidores da instituição falou sobre as previsões para o próximo ano (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Banco do Brasil: vice-presidente de finanças e de relações com investidores da instituição falou sobre as previsões para o próximo ano (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 28 de novembro de 2019 às 18h03.

São Paulo — O Banco do Brasil prevê crescimento de 10% no lucro em 2020, disse o vice-presidente de finanças e de relações com investidores da instituição, Carlos Hamilton, em reunião com analistas nesta quinta-feira (28). O lucro do BB em 2019 deve chegar a 18,5 bilhões de reais, de acordo com as previsões do início deste ano.

Em 2020, a receita líquida será impulsionada por empréstimos ao consumidor e menores despesas com provisão para perdas com empréstimos, enquanto a receita de tarifas aumentará em linha com a inflação, disse o presidente-executivo, Rubem Novaes.

Ainda assim, é provável que sua carteira de empréstimos total apresente um crescimento leve, uma vez que os empréstimos corporativos deverão cair por mais um ano, pois o BB vê grandes empresas levantando dinheiro no mercado de capitais.

O BB anunciou recentemente uma joint venture com o UBS em banco de investimentos. Novaes disse que ela deve começar a atender clientes até junho.

Novaes afirmou que a aprovação pelo Conselho Monetário Nacional de um teto no juro cobrado no cheque especial em 8% ao mês terá impacto negativo no lucro do banco, mas não deve ser "tão grande".

Na véspera, o CMN aprovou resolução que limitou as taxas de juros nas linhas de cheque especial, mas permitiu que os bancos cobrem taxas mensais pelos limites estendidos.

O BB está considerando contratar uma empresa de consultoria para revisar sua estratégia no negócio de processamento de cartões, que inclui uma participação na Cielo.

Novaes disse que o banco não está de olho na venda de sua participação na Cielo por enquanto, mas que não tem certeza se o Bradesco, seu parceiro na Cielo, tem a mesma visão estratégica de longo prazo para o processador de cartões.

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