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Banco do Brasil eleva índice de Basileia para 14,56%

Índice mostra a capacidade do banco fazer empréstimos; aumento foi decidido depois do BC anunciar a diminuição das medidas de restrição ao crédito

Agência do BB: banco baixou também a taxa de juros de algumas modalidades depois da decisão do BC (Lia Lubambo / Exame)

Agência do BB: banco baixou também a taxa de juros de algumas modalidades depois da decisão do BC (Lia Lubambo / Exame)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2011 às 15h03.

Brasília - O Banco do Brasil (BB) informou hoje (16), em comunicado aos investidores, que aumentou o seu índice de Basileia, de 13,92% para 14,56%. Esse percentual indica a capacidade do banco de emprestar, levando-se em consideração os recursos próprios e a ponderação de riscos.

O índice é um conceito internacional definido pelo Comitê de Basileia. No Brasil, o patamar mínimo é 11%, ou seja, para cada R$ 100 emprestados, os bancos precisam ter R$ 11 de capital. O Comitê de Basileia recomenda o percentual mínimo de 8%.

Um dos motivos que levaram o BB a revisar os cálculos foi a decisão do Banco Central (BC) de reduzir as restrições impostas ao crédito, no último dia 11. O BC fez mudanças na exigência de capital para as operações de crédito no país. Essa decisão contribuiu para o aumento de 0,51 ponto percentual no índice. O outro motivo diz respeito às letras financeiras subordinadas, no montante de R$ 700 milhões, emitidas pelo BB e contabilizadas como capital. Isso contribuiu para elevar o índice em 0,13 ponto percentual.

O comunicado também informa que o índice de Basileia do Banco Votorantim passou de 12,72% para 14,11%. O BB detém 50% do capital social total do Votorantim.

Depois da decisão do BC de reduzir as restrições ao crédito, o BB informou, no último dia 14, que reduziu taxas de juros em algumas linhas.

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