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Banco de Minas Gerais investe R$ 6,25 mi em fundo AvanTI

AvanTI é um novo fundo para apoiar empresas de Tecnologia da Informação (TI) e Comunicação em Minas Gerais


	Empresas: AvanTI terá R$50 mi para investir e deve desenvolver o estado de Minas Gerais
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Empresas: AvanTI terá R$50 mi para investir e deve desenvolver o estado de Minas Gerais (PhotoRack)

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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2014 às 17h15.

Belo Horizonte - O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) vai investir R$ 6,25 milhões no Fundo de Investimento em Participação (FIP) AvanTI, um novo fundo para apoiar empresas de Tecnologia da Informação (TI) e Comunicação.

A iniciativa, cujo contrato foi firmado no último dia 27, segue o objetivo do banco de fomento de investimentos em fundos de venture capital para os próximos dois anos.

Em contrapartida ao aporte do BDMG, o fundo AvanTI pretende investir parte dos recursos no estado.

O AvanTI é uma parceria da gestora brasileira Confrapar com a francesa Truffle Capital e terá inicialmente R$ 50 milhões em recursos para aplicar em companhias com faturamento entre R$ 15 milhões e R$ 50 milhões.

Além do BDMG, o grupo de investidores é formado pela multinacional francesa de comunicação e entretenimento Vivendi, dona da GVT e Universal Music; pelo grupo de mídia paranaense afiliado da Rede Globo, GRPCOM; além das próprias gestoras e um fundo de pensão nacional. Com duração estimada de 10 anos, a meta do fundo é adquirir participações em oito a dez empresas.

"O setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) passa por um momento de forte expansão em Minas Gerais, sendo o segmento que mais demanda capital empreendedor. Com a participação no fundo AvanTI, o BDMG viabiliza oportunidades de investimentos de FIPs em empresas mineiras de uma faixa de faturamento que não era atendida anteriormente", disse o diretor do BDMG, Fernando Lage.

O banco de fomento de Minas também é investidor no fundo de estreia da Confrapar, o HorizonTI, hoje com R$ 24,8 milhões sob sua gestão e seis empresas em carteira.

O BDMG tem um plano de longo prazo para seus aportes. Até 2023, a meta é liberar recursos de cerca de R$ 4 bilhões por ano e ter uma carteira de crédito de R$ 10 bilhões.

Para 2014, o BDMG quer destinar R$ 2,2 bilhões para financiamentos de projetos no Estado.

A instituição financeira é grau de investimento pelas agências de classificação de risco Standard & Poor's e Moody's e no mês passado captou US$ 150 milhões com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

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