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Banco britânico RBS tem prejuízo no 3º trimestre

O prejuízo também foi consequência dos gastos com a própria dívida do RBS, que ficaram em 1,5 bilhão de libras


	O resultado deste ano foi afetado pela reestruturação dos negócios do Royal Bank of Scotland 
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O resultado deste ano foi afetado pela reestruturação dos negócios do Royal Bank of Scotland  (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2012 às 09h49.

 O Royal Bank of Scotland (RBS), sobre o qual o governo do Reino Unido possui controle de 81%, registrou prejuízo líquido de 1,38 bilhão de libras (US$ 2,22 bilhões) e receita de 4,86 bilhões de libras no terceiro trimestre deste ano. No mesmo período do ano passado, o banco teve lucro líquido de 1,23 bilhão de libras e receita de 8,6 bilhões de libras.

O resultado deste ano foi afetado pela reestruturação dos negócios do banco, que tem o objetivo de voltar à lucratividade e ser uma empresa privada. O prejuízo também foi consequência dos gastos com a própria dívida do RBS, que ficaram em 1,5 bilhão de libras.

Além disso, o banco separou mais 400 milhões de libras em provisões para cobrir as vendas equivocadas de seguros para pagamentos, elevando para mais de 10 bilhões de libras o total separado pelos maiores bancos britânicos para esse objetivo.

O RBS também destinou mais 50 milhões de libras para cobrir indenizações a clientes em consequência de problemas técnicos ocorridos em meados deste ano e que deixaram muitas pessoas sem acesso a suas contas bancárias. O valor total de provisões para isso agora está em 175 milhões de libras.

Dando continuidade ao processo de enxugamento dos negócios não centrais, o RBS eliminou 7 bilhões de libras em ativos no terceiro trimestre e informou que está no caminho certo para atingir sua meta para 2013. No entanto, o banco alertou que a divisão de negócios não centrais terá mais perdas no quarto trimestre do ano.

O RBS precisa encontrar um comprador para 316 agências de suas agências depois que a unidade britânica do espanhol Banco Santander desistiu de comprá-las. As agências precisam ser vendidas até 2013 de acordo com as regras de ajuda da União Europeia. Nesta sexta-feira, o banco informou que retomou os esforços para vender as operações. As informações são da Dow Jones.

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