Negócios

Ball e Rexam venderão fábricas para ter aval antitruste

As duas companhias detêm 60% do fornecimento de latas para bebidas da América do Norte, 69% na Europa e 74% no Brasil, de acordo com analistas da Morningstar


	Fábrica da Rexam, em Brasília: o acordo anteriormente encontrou resistência dos reguladores antitruste europeus
 (Cristiano Mariz / EXAME)

Fábrica da Rexam, em Brasília: o acordo anteriormente encontrou resistência dos reguladores antitruste europeus (Cristiano Mariz / EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2016 às 08h50.

As fabricantes de latas para bebidas Ball e Rexam venderão alguns de seus ativos para a fabricante de embalagens europeia Ardagh em um acordo avaliado em 3,42 bilhões de dólares, enquanto buscam aprovação antitruste para seu plano de fusão.

O acordo vai incluir a venda de cerca de vinte% das fábricas de produção de latas das companhias combinadas na Europa, Brasil e Estados Unidos, disse a Ball em comunicado nesta segunda-feira.

A Ball acertou a compra da rival britânica Rexam por 6,35 bilhões de dólares no ano passado para melhorar sua eficiência e cortar custos através de uma fusão das duas maiores fabricantes de latas para bebidas em volume do mundo, que fornecem para a Coca-Cola e para a Anheuser-Busch InBev.

Entretanto, o acordo anteriormente encontrou resistência dos reguladores antitruste europeus, já que dará à companhia combinada considerável fatia do mercado na Europa, Brasil e EUA.

As duas companhias detêm 60% do fornecimento de latas para bebidas da América do Norte, 69% na Europa e 74% no Brasil, de acordo com analistas da Morningstar.

A venda para a Ardagh inclui 12 fábricas na Europa, oito nos EUA e duas no Brasil.

Acompanhe tudo sobre:Fusões e AquisiçõesRexamVendas

Mais de Negócios

De food truck a 130 restaurantes: como dois catarinenses vão fazer R$ 40 milhões com comida mexicana

Peugeot: dinastia centenária de automóveis escolhe sucessor; saiba quem é

Imigrante polonês vai de 'quebrado' a bilionário nos EUA em 23 anos

As 15 cidades com mais bilionários no mundo — e uma delas é brasileira