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B2W tem prejuízo de R$ 102,5 mi no 3º trimestre

Resultado representa um prejuízo menor do que o registrado no último trimestre, mas é maior do que o esperado pelo mercado

Lojas Americanas: empresa de lojas físicas detem 61,5% da varejista online B2W, e precisará aumentar dívida para que o e-commerce continue crescendo (Alexandre Battibugli/Exame)

Lojas Americanas: empresa de lojas físicas detem 61,5% da varejista online B2W, e precisará aumentar dívida para que o e-commerce continue crescendo (Alexandre Battibugli/Exame)

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Reuters

Publicado em 30 de outubro de 2019 às 20h09.

São Paulo — A B2W anunciou nesta quarta-feira (30) que teve prejuízo líquido de 102,5 milhões de reais no terceiro trimestre, ante prejuízo de 107,8 milhões em igual período de 2018.

A previsão média de analistas consultados pela Refinitiv era de prejuízo de 93,6 milhões de reais para o período.

Já o resultado da B2W medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de 152,3 milhões de reais, aumento de 15,3% sobre um ano antes e pouco acima dos 145,2 milhões de reais da previsão de analistas ouvidos pela Refinitiv.

Parceria com Centauro

A B2W, que é dona do Americanas.com e também de Submarino e Shoptime, colocou no ar na terça-feira 29 uma parceria com a varejista Centauro, focada em artigos esportivos. A ação trará facilidades como retirar um produto  comprado online em lojas físicas.

O movimento vem após a Centauro ter tentado neste ano comprar a concorrente Netshoes, que ficou com o Magazine Luiza. O Magalu quis comprar a Netshoes justamente para aumentar seu portfólio de produtos e frequência de compra, exatamente o que a B2W busca ganhar com a Centauro. A B2W acumula prejuízos desde 2011 e ainda precisa provar que consegue fazer o comércio eletrônico ser rentável.

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