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Azul fecha a compra de 35 Airbus A320 Neo por US$ 3,6 bi

Companhia aérea escolheu, ainda, equipar sua frota com motores Leap do grupo CFM, que promete 12% de economia de combustível

Airbus A320Neo decola em 25 de setembro de 2014 em Blagnac, na França (Eric Cabanis/AFP)

Airbus A320Neo decola em 25 de setembro de 2014 em Blagnac, na França (Eric Cabanis/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2014 às 08h18.

Paris - A Airbus anunciou nesta segunda-feira a assinatura de um contrato com a companhia aérea brasileira Azul para a venda de 35 aviões A320neo, a versão remotorizada de seu principal modelo de médio alcance, pelo valor de 3,6 bilhões de dólares a preço de catálogo.

"A companhia, que já fez um pedido de 28 A320neo por meio de um contrato de leasing, escolheu as aeronaves da família A320neo para assegurar as linhas nacionais de forte densidade, em particular Campinas–Salvador e Campinas–Recife", afirma um comunicado da Airbus.

A Azul escolheu, ainda, equipar sua frota com motores Leap do grupo CFM (empresa conjunta do grupo francês Safran e da americana GE Aviation), que promete 12% de economia de combustível.

"A Azul é uma companhia que liga todo o Brasil. Com mais de 100 destinos, a Azul terá em breve um maior número de assentos em seus voos de maior distância, o que nos permitirá reduzir os custos operacionais", afirmou David Neeleman, presidente fundador da Azul.

Os novos aviões completarão a frota da empresa de E-jets (Embraer).

Com mais de 11.000 aviões pedidos até o momento e mais de 6.200 entregues a 400 clientes e usuários no mundo, a família A320 é um sucesso comercial, recordou a Airbus.

A empresa destaca que em sua versão remotorizada, que começará a ser entregue em 2016, o avião estará equipado com motores de nova geração e de "sharklets" (aerofólios posicionados nas extremidades das asas), que juntos permitem economizar mais de 15% de combustível.

O Neo totaliza mais de 3.200 pedidos confirmados de 60 clientes. A Airbus reivindica 60% do mercado neste segmento. A Boeing fica com 40% com o 737 MAX.

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