Negócios

Azul e Trip esperam que fusão passe por Cade até fim do ano

Antes disso compartilhamento de voos entre as companhias aéreas deverá estar totalmente implementado


	Aviões da Azul: a nova Azul substituirá todos os aviões Embraer 175 por modelos 190 e 195
 (Divulgação/Azul)

Aviões da Azul: a nova Azul substituirá todos os aviões Embraer 175 por modelos 190 e 195 (Divulgação/Azul)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2012 às 16h16.

São Paulo  - A aprovação da fusão entre as companhias aéreas Azul e Trip deve ocorrer até o fim deste ano, de acordo com a previsão do futuro diretor de operações da companhia.

Antes disso, entretanto, o code share (compartilhamento de voos) deverá estar totalmente implementado.

"Até o final do ano unificaremos a experiência do passageiro. Esperamos que a autorização da Anac e do Cade respeite esse prazo", afirmou José Mario Caprioli a jornalistas nesta quinta-feira.

Caprioli atualmente é presidente da Trip, e após a fusão assumirá o cargo de vice-presidente técnico operacional da companhia, que manterá o nome Azul.

"Até o final de outubro, entre 20 e 30 de outubro, o code share estará totalmente implementado... O code share é o veículo regulatório enquanto (as empresas) têm certificações operacionais diferentes." A companhia resultante da fusão encerrará o ano com 116 aeronaves, acima das atuais 114 unidades.

A nova Azul substituirá todos os aviões Embraer 175 por modelos 190 e 195, enquanto os turboélices ATR 42/300 seråo trocados por ATRs 72/600 e 500.

Os primeiros aviões da Embraer e da ATR já com a nova identidade visual da companhia aérea serão recebidos em setembro.

A previsão de Caprioli é que em cerca de 20 meses a partir da aprovação da fusão pelo Cade todos os aviões já tenham a nova marca.

Acompanhe tudo sobre:Águia BrancaAviaçãoAzulcompanhias-aereasEmpresasSetor de transporteTrip

Mais de Negócios

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores

Tupperware entra em falência e credores disputam ativos da marca icônica

Num dos maiores cheques do ano, marketplace de atacados capta R$ 300 milhões rumo a 500 cidades