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Azul afirma estar satisfeita com nível tarifário

Segundo o diretor de comunicação Gianfranco Beting, empresa acredita na recomposição das tarifas depois da queda de preços gerada pela competição

Azul: voos mais altos com reestrutuação (Getty Images)

Azul: voos mais altos com reestrutuação (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2011 às 15h56.

Ribeirão Preto - A Azul Linhas Aéreas seguiu o mesmo caminho das principais concorrentes, TAM e Gol, e registrou um aumento recente nos indicadores de tarifas (yields) e, mesmo sem revelar números, informa estar satisfeita com o nível tarifário para a companhia após os reajustes. "As tarifas não eram suficientes para garantir o retorno econômico-financeiro da maioria das companhias", disse à Agência Estado Gianfranco Beting, diretor de Comunicação e Marca da Azul. "A Azul está satisfeita com o nível tarifário atual, com todos os números", completou.

O executivo buscou classificar os reajustes como "recomposição tarifária" e avaliou que o preço médio das passagens aéreas é o mesmo de 2003 no Brasil. "Houve grande competição e isso acabou levando aos preços baixos; o que encaramos e acreditamos é na recomposição de tarifas", disse Beting, durante evento de apresentação, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, do novo ATR 72-600. O modelo substituirá os ATR 72-200, utilizados pela companhia em trechos mais curtos.

Até o final de 2012 a companhia deve receber 12 ATR 72-600 dos 40 negociados, sendo 30 pedidos firmes e 10 opções. O contrato, anunciado em julho de 2010, chega a US$ 850 milhões. Ainda até o final do ano, a Azul receberá oito novos Embraer 195, para 118 passageiros cada. Essas aeronaves não estão incluídas no acordo anunciado recentemente, para o fornecimento, pela Embraer, de 11 outros 195, a serem entregues entre 2013 e 2014.

Beting afirmou que a ocupação média das aeronaves da Azul está em 72%, nível considerado por ele como "muito saudável, ou 20% acima da média do mercado", e reafirmou ainda a posição da aérea contrária ao modelo proposto de privatização dos aeroportos. "É possível uma solução híbrida com gestão privada, ou uma equipe (privada) de diretores trabalhando junto com a Infraero; ou alguma outra alternativa, desde que isso não resulte em aumento das passagens", concluiu.

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