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Avianca Brasil faz planos para o exterior

Empresa vai inaugurar sua primeira rota para o exterior em novembro e estuda entrar em uma aliança internacional

Avianca: as rotas internacionais em estudo atualmente são na América do Norte e na América do Sul (CARLOS COLINA/Wikimedia Commons)

Avianca: as rotas internacionais em estudo atualmente são na América do Norte e na América do Sul (CARLOS COLINA/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2010 às 12h40.

São Paulo - A Avianca Brasil começará a operar, em novembro, sua primeira rota internacional, ligando São Paulo à Bogotá, na Colômbia. Em 2011 a empresa pretende inaugurar duas novas rotas internacionais - que serão escolhidas entre quatro destinos estudados atualmente, segundo o presidente da aérea, José Efromovich.

As rotas internacionais em estudo atualmente são na América do Norte e na América do Sul, segundo o presidente. "Discutimos Europa também, mas nos próximos 12 meses a chance é muito pequena", disse. Além dos vôos, a empresa estuda a possibilidade de entrar em alguma aliança internacional, como a Star Alliance, Oneworld ou Delta SkyTeam. "Somos a noiva da vez", disse Efromovich.

"O casamento Lan e TAM criou no mercado uma situação extremamente confortável para nós", afirmou o presidente. A Lan é parte do grupo Oneworld, enquanto a TAM é da Star Alliance e as duas companhias ainda não decidiram esse ponto após a sua fusão. Enquanto isso, as alianças conversam com a Avianca em busca de garantir uma parceira na América Latina. Efromovich espera anunciar uma parceria com um desses grupos nos próximos seis meses.

Planos

Para 2011 a empresa prevê a chegada de seis novas aeronaves, voos em três novos destinos domésticos e um crescimento de 60% no volume de cargas transportadas. Atualmente a Avianca tem 17 aeronaves, sendo 14 foker MK28 e três airbus A319. A empresa espera um faturamento, em 2010, 25% superior ao de 2009 e, em 2011, 40% maior que o de 2010. A Avianca prevê investimentos de 1,6 bilhão de dólares para os próximos cinco anos na operação no Brasil.

A empresa não descarta a possibilidade de abrir capital na bolsa, mas não tem planos definidos nesse sentido. "O IPO não é um objetivo de vida para o grupo, mas se justificar nós vamos entrar", disse Efromovich.

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