Negócios

AVG compra sua distribuidora de antivírus no Brasil

Valor da aquisição ainda não foi informado pelas empresas


	AVG e Winco: as duas empresas já são sócias desde 2003 para venda de antivírus
 (Marcos Santos/ USP Imagens)

AVG e Winco: as duas empresas já são sócias desde 2003 para venda de antivírus (Marcos Santos/ USP Imagens)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 24 de setembro de 2014 às 17h06.

São Paulo – Conhecida pelo seu antivírus, a AVG Technologies adquire sua distribuidora exclusiva no Brasil. A aquisição da Winco será fechada no final do mês de setembro, quando todos os trâmites legais forem finalizados.

As duas empresas já são sócias desde 2003. Com a aquisição, cujo valor não foi informado, a desenvolvedora de antivírus pretende investir mais no mercado brasileiro.

Serão oferecidos produtos novos, ainda não disponíveis no Brasil, por exemplo. Além disso, “a partir do Brasil, a AVG pretende alcançar a América Latina”, diz Mariano Sumrell, diretor de marketing da AVG Brasil.

A Winco tem 1200 pontos de revenda no Brasil, coordenados a partir de um escritório com sede em São Paulo, com 30 funcionários.

Uma das principais mudanças será a divisão da Winco em duas empresas. Uma continuará vendendo produtos da AVG e oferecendo suporte técnico. “A outra parte, independente, se manterá vendendo produtos de desenvolvimento próprio, como a Winconnection, de acesso à internet”, diz Sumrell.

Os recursos humanos e a diretoria da empresa permanecerão inalterados, por enquanto.

Em 2013, o faturamento mundial da AVG foi de US$ 407 milhões. Possui mais de 182 milhões de usuários em 167 países. A empresa não especifica quanto deste faturamento vem de vendas de seus produtos no Brasil.

A desenvolvedora já vem comprando suas distribuidoras – eram cinco - há alguns anos. O centro no Reino Unido foi o primeiro a ser adquirido e o Brasil, o último.

Acompanhe tudo sobre:AntivírusAVGEmpresasFusões e Aquisições

Mais de Negócios

Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2024: conheça as vencedoras

Pinduoduo registra crescimento sólido em receita e lucro, mas ações caem

Empresa cresce num mercado bilionário que poupa até 50% o custo com aluguel

Como esta administradora independente já vendeu R$ 1 bilhão em consórcios