Negócios

Austrália diz que Google e Facebook terão que se comprometer com regras

As diretrizes garantirão que um poder de mercado substancial não seja usado para diminuir a concorrência nos mercados de serviços de mídia e publicidade.

Google: primeiro-ministro australiano disse que criará um código de conduta (Agence France-Presse/AFP)

Google: primeiro-ministro australiano disse que criará um código de conduta (Agence France-Presse/AFP)

R

Reuters

Publicado em 12 de dezembro de 2019 às 12h00.

Sydney — A Austrália disse nesta quinta-feira (12), que gigantes da tecnologia como o Facebook e o Google terão que concordar com novas regras para garantir que não abusem de seu poder de mercado e prejudiquem a concorrência, ou o governo vai impor novos controles sobre eles.

O primeiro-ministro Scott Morrison disse que a Comissão Australiana de Concorrência e Consumidores (ACCC) criará um código de conduta para tratar das reclamações de que as empresas de tecnologia têm uma posição de domínio sobre a publicidade, o principal gerador de renda das operadoras de mídia locais.

As diretrizes garantirão que um poder de mercado substancial não seja usado para diminuir a concorrência nos mercados de serviços de mídia e publicidade.

O governo da Austrália disse que as empresas de tecnologia precisariam concordar com as novas regras até novembro de 2020 ou as forçará.

"As empresas estão em aviso prévio. O governo não está brincando. Não hesitaremos em agir", disse o tesoureiro australiano Josh Frydenberg a repórteres.

O Google e o Facebook disseram apoiar uma concorrência maior e trabalharão em estreita colaboração com a ACCC.

Acompanhe tudo sobre:AustráliaFacebookGoogle

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões