Negócios

Auditoria aponta que Ghosn gastou 11 milhões de euros para fins pessoais

Segundo relatório da Renault-Nissan, essa quantia inclui sobrecustos de passagens, doações a organizações sem fins lucrativos e despesas não especificadas

Carlos Ghosn: ex-presidente da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi foi preso duas vezes no Japão, em investigação sobre seus gastos na empresa (Takashi Aoyama/Getty Images)

Carlos Ghosn: ex-presidente da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi foi preso duas vezes no Japão, em investigação sobre seus gastos na empresa (Takashi Aoyama/Getty Images)

E

EFE

Publicado em 4 de junho de 2019 às 18h50.

Paris - A auditoria interna da empresa holandesa Renault-Nissan BV (RNBV) identificou que 11 milhões de euros foram supostamente utilizados com fins pessoais pelo ex-presidente da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, Carlos Ghosn.

O Conselho de Administração da Renault revelou nesta terça-feira que essa quantia inclui sobrecustos de deslocamentos de avião, doações a organizações sem fins lucrativos e outras despesas não especificadas, mas realizadas por Ghosn.

As conclusões definitivas da avaliação confirmam as "deficiências em matéria de transparência financeira e de procedimentos de controle das despesas" apontadas em abril nos resultados provisórios dessa avaliação.

Nessa data, e com base nas conclusões preliminares, o Conselho de Administração pediu para a diretoria da Renault se aproximar à Nissan para que as duas acionistas decidissem "as medidas corretivas necessárias que serão aplicadas até o final de ano".

O comunicado desta terça acrescentou que também solicitou aos representantes da Renault para que voltem a falar com a Nissan sobre "a aplicação de ações judiciais".

Acompanhe tudo sobre:RenaultNissanCarlos Ghosn

Mais de Negócios

Como a CEO da Oracle, Safra Catz, ganha R$ 2 bilhões em 24 horas

Por que Larry Ellison, fundador da Oracle, ganhou R$ 557 bilhões em um dia

Apple brilha com o iPhone 17, mas já precisou de ajuda da Microsoft; conheça a história

Gigante chinesa de eletrônicos quer faturar R$ 3 bilhões no Brasil. 'Queremos ser líder de mercado'