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Audiência de sites chineses sobe 79% no Brasil

O número de usuários que navegam por páginas de empresas fora do país subiu de 9 milhões para 16 milhões


	Compras pela internet: o Ali Express somou 11 milhões de pedidos
 (Getty Images)

Compras pela internet: o Ali Express somou 11 milhões de pedidos (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2014 às 09h04.

São Paulo - O interesse do brasileiro por sites de e-commerce estrangeiros está cada vez maior. Entre outubro de 2013 e outubro de 2014, o número de usuários que navegam por páginas de empresas baseadas fora do País subiu 79%, de 9 milhões para 16 milhões, segundo levantamento da Nielsen Ibope. Os sites chineses são o destaque.

"As pessoas estão chegando a esses sites pelo boca a boca ou mesmo por buscas na internet", diz José Calazans, analista de mercado da Nielsen Ibope.

Entre essas lojas virtuais estão sites como Ali Express, e-commerce que registrou o maior número de unidades vendidas em toda a internet brasileira entre julho e setembro, conforme noticiado pelo Estado em outubro.

O site chinês somou 11 milhões de pedidos, contra 7,2 milhões do grupo B2W, que reúne Americanas.com e Submarino.

A Nielsen Ibope avaliou sete sites no total. Seis são chineses e um é americano (a Amazon.com, dos Estados Unidos, e não a sua página no Brasil). Além do Ali Express, entre as páginas da China estão DealXtreme, TinyDeal, DHGate, Mini In The Box e Alibaba.

No Ali Express, as páginas mais vistas são as voltadas para o atacado. É um sinal de que boa parte dos usuários compram produtos ali para revender.

A grande diferença entre as operações chinesas e as brasileiras é que, enquanto o segundo grupo investe milhões na divulgação de seus sites, o primeiro praticamente não faz propaganda. Mesmo com textos às vezes mal traduzidos em suas páginas de produtos, nos quais frases desconexas são uma constante, os chineses atraem por causa dos preços e das ofertas.

A Nielsen Ibope diz que 25% dos internautas brasileiros navegaram por esses sites estrangeiros em outubro. No mesmo mês de 2013, o número era de 21%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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