Audi Q4 e-tron: SUV elétrico conceito da marca premium começará a ser produzido em 2021 (Audi/Divulgação)
Juliana Estigarribia
Publicado em 7 de julho de 2020 às 14h30.
Última atualização em 7 de julho de 2020 às 21h05.
A Audi acaba de revelar ao mercado seu mais novo carro elétrico, o Q4 Sportback e-tron. O modelo conceito começará a ser produzido a partir do ano que vem como um SUV cupê, com autonomia de mais de 500 quilômetros.
Em 2020, o SUV elétrico e-tron, o primeiro da marca, começou a ser comercializado no Brasil. Agora, o Q4 Sportback chega com uma proposta ainda mais atraente. A montadora também irá oferecer a versão clássica do modelo, chamada apenas de Q4 e-tron.
"Nós queremos inspirar as pessoas a ter carro elétrico e hoje damos um passo importante neste sentido com a apresentação do Q4 Sportback conceito", afirma o CEO global da Audi, Markus Duesmann.
O termo cupê designa modelos cujo vidro traseiro é levemente inclinado, uma marca dos carros esportivos. Dentro do grupo Volkswagen, do qual a Audi faz parte, o conceito foi adotado no mais recente lançamento da montadora alemã, o Nivus.
O futuro Audi Q4 Sportback parece mais comprido do que seu irmão Q4 e-tron, justamente pelo design cupê. Mas as duas versões aceleram de zero a 100 km/h em apenas 6,3 segundos.
A bateria tem autonomia de mais de 450 quilômetros, mas na versão com tração traseira pode chegar a 500.
A bateria do Q4 Sportback levará cerca de 30 minutos para obter 80% de sua carga. Parte dessa eficiência se deve à aerodinâmica do modelo.
"Quisemos colocar estética e funcionalidade juntos no Q4 Sportback. Trata-se de um cupê em uma base robusta de SUV", diz Mark Lichte, chefe de design do grupo Audi.
Passados 100 dias de sua posse, o CEO do grupo afirma que a equipe está reposicionando a Audi para o futuro. "A produção está voltando aos poucos e estamos vendo esta crise como mais uma oportunidade para reposicionar a marca para o futuro", diz Duesmann.
Hildegard Wortmann, membro do conselho, vendas e marketing da Audi relata que a retomada do grupo está ocorrendo em diferentes fases ao redor do mundo. Na China, por exemplo, as vendas da marca, em maio, cresceram 36% na comparação anual. Nos Estados Unidos o mercado também mostra recuperação, ao passo que na Europa o ritmo ainda é lento.
"O coronavírus fez com que acelerássemos nossa estratégia de digitalização. Teremos menos contato nas negociações, mas a proximidade com os clientes vai continuar sendo um fator importante para o crescimento da Audi", afirma a executiva.