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AT&T ainda cogita fechar compra da Time Warner no fim do ano

O acordo está sendo revisado pelas autoridades por possíveis problemas de concorrência

AT&T: "O Departamento de Justiça já está revisando (a operação) e as coisas vão no ritmo que esperamos" (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

AT&T: "O Departamento de Justiça já está revisando (a operação) e as coisas vão no ritmo que esperamos" (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

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EFE

Publicado em 10 de fevereiro de 2017 às 16h31.

Nova York - O executivo-chefe da operadora AT&T, Randall Stephenson, disse nesta sexta-feira que continua acreditando que será possível fechar a compra do grupo de comunicação Time Warner por volta do "fim deste ano" , uma megaoperação avaliada em US$ 85 bilhões.

"O Departamento de Justiça já está revisando (a operação) e as coisas vão no ritmo que esperamos. Seguimos acreditando que (o negócio) poderá ser fechado por volta do fim de ano", garantiu Stephenson à emissora de televisão financeira "CNBC".

O acordo está sendo revisado pelas autoridades por possíveis problemas de concorrência, mas o executivo-chefe da AT&T voltou a sair em sua defesa, assegurando que se trata de uma fusão entre duas empresas que "não competem" no mesmo ramo.

Com a incorporação dos conteúdos gerados pela Time Warner, a AT&T se transformaria em um gigante combinado que, como alega Stephenson, parte das vantagens que oferece é um esquema de "pura integração vertical".

Stephenson explicou à "CNBC" que teve oportunidade de falar em duas ocasiões com o presidente americano Donald Trump "e gente de sua administração", e segundo o empresário, "em nenhuma das duas conversas houve discussões sobre o acordo".

Durante a campanha eleitoral, o então candidato republicano disse que era contrário ao acordo entre AT&T e Time Warner (proprietária do canal "CNN"), mas, desde a vitória nas eleições de novembro, sua posição ainda não está clara.

Trump afirmou em outubro que se chegasse à Casa Branca sua administração se oporia taxativamente a aprovar este acordo porque, segundo disse na época, isto implicaria em "muita concentração de poder nas mãos de poucos".

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