Negócios

ATR pede para proprietários aprovarem novo avião turboélice

Segundo presidente-executivo, modelo deve oferecer maior competitividade na redução de preços para jatos comerciais menores

Avião ATR-72 decolando do aeroporto internacional de Bristol: além do modelo de 78 lugares, companhia também fabrica o 42-600, de 50 lugares (Adrian Pingstone/Wikimedia Commons)

Avião ATR-72 decolando do aeroporto internacional de Bristol: além do modelo de 78 lugares, companhia também fabrica o 42-600, de 50 lugares (Adrian Pingstone/Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2013 às 13h00.

Paris - A fabricante de aeronaves ATR está pressionando seus proprietários para aprovarem planos para um novo avião turboélice de 90 lugares, a fim de oferecer maior competitividade na redução de preços para jatos comerciais menores, afirmou o presidente-executivo no Paris Airshow.

A empresa, uma joint venture entre a matriz da Airbus EADS e a subsidiária Alenia Aermacchi da Finmeccanica, fabrica o ATR 42-600, de 50 lugares, e o 72-600, de 78 lugares.

No início deste ano, a companhia lançou um estudo sobre a produção de uma alternativa mais barata para jatos feitos por empresas como a brasileira Embraer e a canadense Bombardier.

As negociações entre a EADS e a Alenia sobre o financiamento da aeronave estão em curso, com funcionários da empresa dizendo à Reuters que o consórcio europeu pode estar rejeitando o potencial investimento.

O presidente-executivo da ATR, Filippo Bagnato, pediu aos acionistas para darem o aval, dizendo que este seria um desenvolvimento "muito importante" para a joint venture.

"Estamos visando a extremidade inferior do mercado de jatos e novos clientes", disse Bagnato.

Aeronaves turboélice voam mais lentamente do que aviões a jato, mas os seus custos operacionais mais baixos são cada vez mais populares em mercados em crescimento, como o Sudeste Asiático e América Latina. O 400 da Bombardier é o principal rival da ATR.

Bagnato disse que a fabricante esperava apresentar o novo avião ao mercado em 2019, o que significava que precisava obter o sinal verde por volta de 2014.

Acompanhe tudo sobre:AirbusAviaçãoAviõesEmpresasEmpresas holandesasempresas-de-tecnologiaSetor de transporteTransportesVeículos

Mais de Negócios

Por que Bill Gates não quis deixar a filha desistir da faculdade para empreender

Fortuna de Musk, homem mais rico do mundo, fica abaixo de US$ 300 bilhões pela 1ª vez desde 2024

Ele criou um negócio global levando talentos para trabalhar no agronegócio

Ele criou uma empresa de foguetes milionária, mas não tem planos de ir para o espaço