Na quarta-feira, ao divulgar seu balanço mundial, o HSBC informou um lucro líquido em 2012 de R$ 1,3 bilhão para sua subsidiária brasileira (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 5 de março de 2013 às 11h33.
São Paulo - Os ativos totais do HSBC do Brasil caíram 11,8% em 2012, passando de R$ 130,9 bilhões para R$ 115,5 bilhões na comparação com o ano anterior. Segundo comunicado da instituição financeira distribuído nesta terça-feira, a queda foi motivada, principalmente, pela redução nos pedidos de requerimentos de depósitos compulsórios.
Por sua vez, a carteira de crédito permaneceu estável em 2012 em relação ao período anterior: R$ 56,1 bilhões. O banco informou também que, além de continuar diminuindo a oferta de financiamento de veículos a não clientes, os empréstimos consignados originados por meio de terceiros também vêm sendo descontinuados.
Na quarta-feira, ao divulgar seu balanço mundial, o HSBC informou um lucro líquido em 2012 de R$ 1,3 bilhão para sua subsidiária brasileira, o que representa uma queda de 2,6% em relação a 2011. De acordo com o HSBC, a queda foi provocada, principalmente, pelo aumento da inadimplência no período, que, ainda segundo o banco, fora parcialmente compensado com uma melhora na eficiência operacional.
No comunicado distribuído nesta terça, o HSBC do Brasil informou ainda um patrimônio líquido de R$ 10,6 bilhões em 2012, 13,4% superior ao do ano anterior. O retorno sobre o patrimônio líquido foi de 13,7% e o índice de capital permaneceu no mesmo patamar de 2011 (13,7%), com 13,4% acima do capital mínimo regulatório fixado pelo Banco Central em 11%.
Ainda de acordo com o comunicado, o índice de eficiência operacional (relação entre despesas e receitas) melhorou, passando de 60,7%, em 2011, para 56,6%, em 2012. Excluindo os impostos transacionais, o índice passou de 57,8%, em 2011, para 53,5% este ano.
O banco informou ainda que os depósitos e letras financeiras a clientes foram reduzidos em 16,6%, totalizando R$ 75,3 bilhões em 2012. Para a instituição financeira, isto gerou uma redução no custo financeiro e um incremento em instrumentos mais estáveis e depósitos de varejo, que cresceram 9,8% em relação a 2011