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Até 3 vezes mais: entenda por que os preços são mais caros em aeroportos

Para especialistas, a diferença está nos modelos “preços de rua” e “preços de rua mais”

Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Publicado em 17 de setembro de 2025 às 05h43.

Última atualização em 17 de setembro de 2025 às 07h49.

Os preços de alimentos, bebidas e produtos em aeroportos costumam ser significativamente mais altos do que fora deles. Uma garrafa de água, um lanche ou uma barra de chocolate podem custar duas ou três vezes mais nos terminais.

Segundo especialistas, isso ocorre porque os aeroportos geram receita com lojas e restaurantes, além de atender a passageiros que aguardam voos de conexão. Em 2024, aeroportos dos EUA arrecadaram mais de US$ 1 bilhão apenas com esse tipo de comércio, de acordo com o Business Insider.

Histórico e desenvolvimento dos aeroportos

Ao longo do século XX, aeroportos começaram a ter lojas e restaurantes para atrair passageiros e gerar receita extra. A experiência de compra também passou a ser considerada uma comodidade para viajantes.

O Aeroporto Internacional de Pittsburgh foi pioneiro ao aplicar preços equivalentes aos praticados fora do aeroporto, conceito chamado de “preço de rua”. Hoje, a maioria dos aeroportos nos EUA utiliza o termo “preço de rua mais”, em que os itens custam o valor de lojas externas acrescido de uma porcentagem, que cobre custos adicionais de operação.

Custos que influenciam os preços

De acordo com a Autoridade Portuária de Nova York, o valor dos produtos inclui até 15% a mais que os preços de rua, mais 3% opcionais para benefícios dos funcionários, além de refletir custos maiores de segurança, pessoal e operação.

Especialistas também apontam que altos alugueis e salários dentro do aeroporto contribuem para o aumento dos preços.

Já o Aeroporto de Portland, no Oregon, vai por outro caminho. Ele utiliza os preços idênticos aos praticados fora do complexo.

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