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Astra pediu US$ 788 mi por 50% restante de Pasadena

A oferta, frisou a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, não foi aceita e a disputa foi alvo de uma arbitragem internacional


	Graça Foster: presidente da Petrobras disse que conselho de administração da estatal jamais aprovou compra dos outros 50% de Pasadena pela oferta da antiga sócia belga
 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Graça Foster: presidente da Petrobras disse que conselho de administração da estatal jamais aprovou compra dos outros 50% de Pasadena pela oferta da antiga sócia belga (Antonio Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2014 às 17h30.

Brasília - A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou nesta terça-feira que a Astra Oil pediu à estatal US$ 788 milhões pelos 50% restantes da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).

Contudo, a oferta, frisou, não foi aceita e a disputa foi alvo de uma arbitragem internacional.

Em depoimento a duas comissões do Senado, Graça disse que o conselho de administração da estatal jamais aprovou a compra dos outros 50% de Pasadena pela oferta da antiga sócia belga.

A presidente da Petrobras disse que atualmente a estatal tem conseguido resultados mensais positivos da ordem de US$ 40 milhões a US$ 50 milhões por mês com a refinaria localizada no Texas. Apesar disso, ela reafirmou que Pasadena não é prioridade para a estatal.

Pela primeira vez, Graça citou o nome do ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró.

Foi ele quem apresentou um resumo incompleto à diretoria da estatal que embasou a compra da refinaria de Pasadena, com o voto favorável da hoje presidente Dilma Rousseff, que à época comandava o conselho de administração da empresa.

"Eu garanto aos senhores que é absolutamente certo que essas cláusulas não foram levadas ao conhecimento do conselho de administração da Petrobras.

"Quem tem a obrigação de fazer era o diretor da área internacional", disse. Questionado pelo senador Cássio Cunha Lima qual o nome do diretor, Graça respondeu: "Nestor Cerveró". 

Segundo ela, assim que foi descoberta a omissão, ele deixou a diretoria da Petrobras e depois se tornou diretor da BR Distribuidora.

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