Negócios

Assembleia de credores da Celpa fica suspensa até 9/8

No final de junho, a Equatorial manifestou interesse formal na aquisição da Celpa

Rede Energia: a distribuidora de energia do Pará é controlada pelo grupo Rede Energia (NANI GOIS)

Rede Energia: a distribuidora de energia do Pará é controlada pelo grupo Rede Energia (NANI GOIS)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2012 às 23h52.

Rio de Janeiro - A assembleia de credores da Celpa está suspensa até 9 de agosto, para que a Equatorial Energia possa tratar diretamente com cada um dos credores da empresa, informou nesta segunda-feira Mauro Santos, administrador judicial da distribuidora de energia do Pará, controlada pelo grupo Rede Energia.

Os credores da empresa sob recuperação judicial vão aguardar até aquela data para, caso não haja movimentação da Equatorial pela aquisição da distribuidora, decidirem se vão aprovar o plano de recuperação da empresa.

No final de junho, a Equatorial manifestou interesse formal na aquisição da Celpa.

Santos contou que a interessada aguarda a definição das tarifas da Celpa e espera entre 10 e 11 por cento de reposicionamento, entre reajuste e revisão tarifária, além do acerto com os credores para que possa anunciar a compra da empresa.

"Há uma expectativa muito grande", afirmou Santos, em entrevista à Reuters. Segundo ele, mesmo que a aquisição não se concretize, o cenário para aprovação do plano é favorável.

A Equatorial controla a Cemar, distribuidora que atende ao estado vizinho do Maranhão, cujo controle foi adquirido após o antigo controlador ter aberto mão da empresa, que esteve sob intervenção do governo e esteve sob problemas financeiros e de qualidade no serviço.

Acompanhe tudo sobre:CelpaDívidas empresariaisEmpresasEnergia elétricaRede EnergiaServiços

Mais de Negócios

Slice, um dos refrigerante 'da moda' dos anos 80, volta aos mercados nos EUA

Com mercado de pets aquecido, essa empresa britânica busca dobrar faturamento a partir do Brasil

Este CEO convida clientes para reuniões com a liderança — e Elon Musk aprovou a ideia

‘Anti-Facebook’: universitários levantam US$ 3 milhões em 2 semanas para criar nova rede social