Negócios

As resoluções do Grupo Paquetá para 2015

Além de ampliar presença internacional, entrando nos Estados Unidos, o grupo foca em melhorar logística interna


	Capodarte: Além de ampliar presença internacional, entrando nos Estados Unidos, o grupo foca em melhorar logística
 (.)

Capodarte: Além de ampliar presença internacional, entrando nos Estados Unidos, o grupo foca em melhorar logística (.)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 13 de janeiro de 2015 às 14h03.

São Paulo – O Grupo Paquetá, que engloba as marcas de calçados Dumond, Capodarte, Lilly’s Closet e Ortopé, busca ampliar sua presença em mercados internacionais. No Brasil, o planejamento é melhorar a logística.

“Há 45 anos trabalhamos com exportação. Agora está na hora de fincar o pé com as marcas”, disse Adalberto Leist, presidente do grupo a Exame.com, durante a feira Couromoda, em São Paulo.

A Paquetá já tem escritórios em Dubai e Taiwan. Para este ano, “nós queremos entrar em um mercado que nunca tínhamos buscado antes, os Estados Unidos”. A empresa irá levar os sapatos da marca Dumond para grandes magazines americanas. Já na América do Sul, o foco é estabelecer a marca Ortopé, já comercializada na Bolívia, Peru, e Colômbia. 

O grupo surgiu como exclusivamente exportadora. Hoje, os negócios internacionais correspondem a 20% do faturamento da empresa. 

Um dos desafios para ampliar a presença internacional é a imagem do país. “O Brasil precisa melhorar sua credibilidade fora. A exportação só vai se desenvolver no dia em que o cliente acreditar no Brasil, não na empresa”, afirmou Leist.

Para melhorar essa imagem, a Paquetá se empenha no cumprimento de prazos de entrega, um diferencial dos concorrentes asiáticos, de acordo com o presidente.

Em 2014, a empresa cresceu 10% no total, um pouco abaixo da previsão de 12%. No entanto, o cenário para 2015 está um pouco turno. “Por causa do novo governo e uma equipe econômica nova, a gente não sabe muito bem o que vai acontecer em 2015”, diz Leist.

Mercado nacional

Já no Brasil, a empresa irá focar em melhorar a qualidade e a logística. Para o presidente, “o nosso produto tem que ser uma joia e a empresa precisa ter capacidade de entrega rápida”.

Pensando em cortar custos em logística, o grupo irá acelerar a entrega, diminuir as mercadorias dentro das lojas, para fazer giro mais rápido de todos os produtos.

Além de suas lojas próprias, a empresa também detém as multimarcas Ateliermix, Esposende, Gaston, Paquetá e Paquetá Esportes.

Acompanhe tudo sobre:CalçadosComércio exteriorEmpresasExportaçõesgestao-de-negociosInfraestruturaLogísticaPlanejamento

Mais de Negócios

COP29: Lojas Renner S.A. apresenta caminhos para uma moda mais sustentável em conferência da ONU

Ele quase devolveu o dinheiro aos investidores, mas conseguiu criar um negócio que vale US$ 100 mi

Com chocolate artesanal amazônico, empreendedora cria rede de empoderamento feminino

Na maior Black Friday da Casas Bahia, R$ 1 bilhão em crédito para o cliente