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As maiores preocupações dos CFOs para 2016 – economia lidera

Dos executivos brasileiros ouvidos em pesquisa da Robert Half, 43% consideram que as questões macroeconômicas são o principal problema a ser enfrentado no ano


	Computação em nuvem: a segurança da informação está entre as principais dores de cabeça dos executivos
 (thinkstock)

Computação em nuvem: a segurança da informação está entre as principais dores de cabeça dos executivos (thinkstock)

Luísa Melo

Luísa Melo

Publicado em 31 de maio de 2016 às 17h24.

São Paulo - Mergulhada em desaceleração, a economia brasileira é a maior preocupação dos diretores financeiros do país em 2016, segundo pesquisa da Robert Half.

Dos executivos locais ouvidos pela consultoria, 43% consideram que as questões macroeconômicas são o principal problema a ser enfrentado no ano.

Esse temor é compartilhado a nível mundial, mas em um grau menor. E economia também ficou em primeiro lugar no ranking de inquietações global, mas foi citada por apenas 24% dos entrevistados.

"Nesse momento desafiador, é natural que os CFOs sejam demandados como pilar estratégico para contribuir para o negócio em questões de rentabilidade, desenvolvimento de negócios e possibilidade de geração de receita", comenta Alexandre Attuah, gerente de divisão da Robert Half, em nota.

No Brasil, os outros pontos que mais dão dor de cabeça para os executivos de finanças são a segurança da informação (lembrada por 22%) e assuntos regulatórios e mudanças de compliance (13%).

"As questões regulatórias e compliance estão sempre tirando o sono dos CFOs pela preocupação de minimizar riscos de a companhia estar segura em contar com os profissionais qualificados para acompanhar todas as possíveis mudanças e realizar as adequações de forma correta e em tempo hábil”, acrescenta Attuah.

No mundo, ficam em segundo lugar na lista a escassez de talentos (23%) e, em terceiro, a segurança da informação (20%).

O estudo aponta ainda que, para os CFOs brasileiros, os desafios apontados para este ano impactam principalmente a tomada de decisão (mencionada por 75% deles), a produtividade (68%) e a performance da firma (64%).

O levantamento ouviu 2.135 diretores da área em 16 países, 100 deles no país, em dezembro do ano passado.

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