As campeãs de queixas (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 15 de março de 2012 às 13h04.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h25.
1/11 (Getty Images)
São Paulo - O Procon-SP divulgou hoje a lista das empresas que mais receberam reclamações em 2011. Por expor reclamações dos consumidores do estado mais populoso do país, o retrato acaba refletindo como se dá o relacionamento entre empresas e clientes no restante do Brasil.
Como de praxe, o ranking considera apenas as queixas "fundamentadas", isto é, que exigiram a abertura de processo administrativo para que fossem devidamente solucionadas.
Vale lembrar que as primeiras colocadas não são necessariamente aquelas que ignoraram as reclamações dos consumidores. O Carrefour, por exemplo, ocupa o 9º lugar na lista, apesar de encabeçar o ranking das empresas que menos solucionaram os problemas, com 91% das queixas sem desfecho.
Clique nas fotos para conferir as líderes em reclamação de 2011.
2/11 (Egberto Nogueira/EXAME)
Depois de ocupar o 3º lugar na lista de queixas ao Procon-SP em 2010, o segundo maior banco privado do país subiu no topo do ranking, apresentando 1.723 reclamações. Segundo o Procon-SP, apesar dos registros iniciais em relação ao Itaú serem significativamente maiores, o Bradesco é o campeão de demandas por não conseguir solucionar os casos em fase preliminar. O Banco IBI, que pertence ao grupo da instituição financeira, foi o responsável por concentrar o maior número de queixas, com destaque para transações não reconhecidas, serviços não contratados e taxas de valor elevado. No total, 50% das reclamações apresentadas contra o Bradesco não foram atendidas.
3/11 (Luis Ushirobira/EXAME.com)
Responsável pelos sites de comércio eletrônico das Lojas Americanas, Submarino e Shoptime, a B2W foi a empresa que mais escalou posições no ranking, pulando da 21ª posição em 2010 para o segundo lugar do pódio em 2011. No total, a companhia recebeu 1.574 queixas, contra apenas 323 no ano anterior, um aumento de 487%. A maior parte dos registros aponta problemas na entrega dos produtos dentro do prazo acertado na hora da compra. O Procon-SP sustenta que apesar de atender 60% das queixas, a empresa não "demonstrou o empenho esperado para reduzir o número de demandas, mesmo após a aplicação de multas e determinação de suspensão de suas atividades." Nesta quarta-feira, a empresa conseguiu uma liminar na justiça anulando a suspensão da venda em seus sites estabelecida pelo Procon, que também aplicou uma multa de 1,74 milhão de reais contra a companhia. A princípio, a determinação valeria a partir de hoje.
4/11 (Pedro Zambarda/EXAME.com)
Com 1.383 reclamações registradas em 2011, o Itaú é a terceira empresa que mais recebeu reclamações no Procon-SP. No ano anterior, o banco ocupava o primeiro lugar da lista. Na avaliação do órgão de defesa do consumidor, a empresa demonstrou grande esforço para solucionar as queixas em fase preliminar, diminuindo o número de processos administrativos contra o banco. Ainda assim, o Procon-SP destaca a permanência dos lançamentos não reconhecidos em cartão de crédito, cobrança de tarifas em financiamentos com o plástico.
5/11 (Mark Thompson/Getty Images)
6/11 (Caue Moreno/ Divulgação)
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8/11 (Divulgação)
9/11 (Germano Lüders/EXAME)
10/11 (Pedro Zambarda/EXAME.com)
11/11 (Divulgação)
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