A OGX, braço petrolífero do grupo EBX, seria uma das empresas do bilionário brasileiro Eike Batista que teriam uma fatia à venda, segundo informações veiculadas na mídia na semana passada. A negociação ocorreria, desde o ano passado, com a estatal da Malásia, a Petronas. As incertezas em relação à empresa derrubaram as ações da empresa na bolsa desde então. Por enquanto, a OGX não quis comentar a possível venda.
Também neste mês, a empresa de energia do grupo de Eike Batista, MPX, passou a ser foco das especulações de possível venda. Depois das ações despencarem com os boatos, o empresário afirmou que "até o momento" não há proposta, documento vinculante ou nenhuma decisão sobre venda do controle da companhia. Hoje, uma reportagem do jornal Valor Econômico afirma que a E.ON, companhia alemã do setor de energia que já detém 10% da MPX, estaria à procura de um sócio brasileiro para aumentar sua participação na empresa de Eike.
A CCX, companhia de carvão mineral do grupo EBX na Colômbia, teria negociado a venda de uma fatia de 30% no ano passado. No IPO da companhia, Eike afirmou que estudava vender um pedaço estratégico da companhia, que valia estimados 4 bilhões de dólares. Em janeiro deste ano, o rumo que a empresa tomaria, segundo Batista, seria outro. O controlador do grupo anunciou que estudava fechar o capital da CCX e manifestou intenção de adquirir até 100% das ações da empresa de carvão em uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) de ações.
Depois de muita especulação no ano passado, Eike negou a intenção de vender parte de sua empresa de estaleiros, a OSX, para a Sete Brasil Participações. O negócio seria feito em troca de uma fatia na Sete. No início deste ano, a OSX foi multada pela Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro em R$ 1,3 milhão por problemas ambientais causados pelo processo de dragagem para a construção do Complexo Industrial Porto Açu, em São João da Barra, no Norte Fluminense.
A companhia americana GE investiu 300 milhões de dólares no Grupo EBX em maio do ano passado. O montante correspondente a uma fatia de 0,8% na Centennial Asset Brazilian Equity LLC e em outras holdings offshore do Grupo EBX, de Eike. De acordo com o comunicado da empresa na época, os recursos seriam utilizados para melhorar a estrutura de capital da EBX e ajudar no financiamento de projetos futuros. O acordo também ressalta "os esforços da GE para levar produção industrial ao Superporto do Açu, reforçando a posição da GE como fornecedora estratégica de equipamentos e serviços para as empresas do grupo em indústrias-chave, como petróleo e gás, geração de energia e mineração".
A IBM anunciou a compra de 20% da SIX, empresa de tecnologia do grupo EBX, do bilionário brasileiro Eike Batista, em março do ano passado. As duas ainda fecharam um acordo de prestação de serviços da SIX para a IBM no valor de um bilhão de dólares por um período de dez anos. A parceria entre a IBM e a SIX começou no final de 2011, quando elas divulgaram, sem mencionar valores, um acordo estratégico para atuar nos setores de recursos naturais e infraestrutura.
Em junho, o empresário havia dito ter vendido uma participação na AUX, unidade da holding EBX Brasil SA, sem revelar o nome do comprador ou o valor da transação. Informações de mercado revelavam que ele estaria negociando a venda de uma participação de 49% na AUX para o fundo soberano Qatar Investment Authority por 2 bilhões de dólares – o fundo negou a compra. O bilionário disse em outubro do ano passado que a AUX valia 5 bilhões de dólares e tinha 7,2 milhões de onças em reservas de ouro depois da aquisição da Ventana, empresa sediada em Vancouver, em março de 2011. A mina colombiana de La Bodega, da AUX, também tem depósitos de cobre e prata.
8. Agora, confira as empresas divertidas de Eikezoom_out_map
Com tecnologia hands-free, a Kizik, fundada nos Estados Unidos, já fatura mais de US$ 100 milhões ao ano e expande sua presença global em ritmo acelerado
A empresa paulistana Doc Concierge resolve as dores do dia a dia de médicos, como a burocracia de abrir uma empresa, lidar com impostos, organizar as contas e até cuidar do marketing. A ideia é simples: deixar o médico focar nos pacientes enquanto a empresa cuida do resto