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As dez maiores fusões ou aquisições da China no exterior

Veja a lista das dez maiores fusões ou aquisições chinesas de empresas estrangeiras, de acordo com a consultoria Dealogic


	China: o governo chinês, diante da desaceleração de sua economia, estimula suas empresas a multiplicar seus investimentos internacionais
 (Getty Images)

China: o governo chinês, diante da desaceleração de sua economia, estimula suas empresas a multiplicar seus investimentos internacionais (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2016 às 16h06.

A proposta de compra da multinacional suíça de biotecnologia Syngenta pela estatal química ChemChina por 43 bilhões de dólares representaria a maior aquisição realizada no exterior até agora por um grupo chinês.

O governo chinês, diante da desaceleração de sua economia, estimula suas empresas a multiplicar seus investimentos internacionais, a fim de conquistar mercados, ter acesso a novas tecnologias e garantir o fornecimento de matérias-primas.

Veja a lista das dez maiores fusões ou aquisições chinesas de empresas estrangeiras, de acordo com a consultoria Dealogic:

(Obs: os valores não excluem dívidas)

- A China National Chemical Corporation (ChemChina) oferece 43 bilhões de dólares pela Syngenta. O grupo suíço indicou que seu conselho administrativo havia aceitado a proposta.

- A petroleira estatal CNOOC adquire em 2013 o controle do grupo energético canadense Nexen por 15,2 bilhões de dólares.

- O produtor de alumínio Chinalco entra como sócio minoritário da anglo-australiana Rio Tinto, com um investimento de 14,3 bilhões de dólares.

- Em dezembro de 2015, o fundo público China Cinda Asset Management anuncia a compra do Nanyang Commercial Bank, um estabelecimento financeiro de Hong Kong, por 8,8 bilhões de dólares.

- Em 2015, a fabricante italiano de pneus Pirelli é comprada pela ChemChina, por 7,9 bilhões de dólares.

- O gigante da energia Sinopec adquire em 2009 o controle da companhia suíça de exploração petrolífera Addax Petroleum, por 7,3 bilhões de dólares.

- Em 2010, Sinopec adquire 40% das operações no Brasil do grupo petrolífero espanhol Repsol, por 7,1 bilhões de dólares.

- Um consórcio chinês liderado pela estatal China Minmetals Corp compra em 2014 da Glencore Xstrata a mina Las Bambas, no Peru, por 7 bilhões de dólares.

- Em 2007, o fundo soberano China Investment Corp adquire 9,9% do capital do banco americano de investimentos Morgan Stanley por 5,6 bilhões de dólares.

- O Industrial & Commercial Bank of China (ICBC), primeiro banco da potência asiática, adquire em 2007 20% do sul-africano Standard Bank, por 5,5 bilhões de dólares.

- O conglomerado americano General Electric (GE) anuncia, em janeiro de 2016, a venta de seu setor de eletrodomésticos ao grupo chinês Haier, por 5,4 bilhões de dólares.

NB: O grupo agroalimentar chinês WH Group (ex-Shuanghui), casa matriz de um dos maiores produtores de carne suína na China, adquire em 2013 por 4,7 bilhões de dólares o grupo Smithfield, o maior fabricante americano de 'hot dogs' e principal acionista das marcas Justin Bridou e Aoste. Se levado em conta o montante de suas dívidas, a operação chega a 7,1 bilhões de dólares.

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