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1. 1. Eletrobras
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1/19 (Divulgação)
Prejuízo em 2012: R$ 6,87 bilhões
Setor: Energia elétrica No topo da lista, a Eletrobras foi afetada pela prorrogação onerosa das concessões no setor de energia elétrica. Em seu balanço, a companhia afirmou ter registrado a saída de 10,085 bilhões de reais sob os efeitos da Lei 12.783/13. Em 2011, o resultado da empresa ficara positivo em 3,73 bilhões de reais. A receita líquida da Eletrobras, por outro lado, deu um salto de 15,3% no ano passado, chegando a 34 bilhões de reais. Para os próximos cinco anos, a empresa planeja investir 52,4 bilhões de reais.
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2. 2. PDG Realty
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2/19 (EDUARDO MONTEIRO)
Prejuízo em 2012: R$ 2,17 bilhões
Setor: Construção No segundo lugar do pódio, a PDG também amargou perdas bilionárias em 2012 depois de encerrar o ano anterior no azul. O prejuízo foi de 2,17 bilhões de reais, contra ganhos de 708 milhões de reais em 2011. O resultado foi diretamente afetado por ajustes generosos de orçamento, lançamentos mais modestos e vendas em baixa. As incertezas envolvendo os rumos da companhia aumentaram com as dúvidas sobre quem assumiria o leme da empresa depois da saída do então presidente Zeca Grabowsky, que divulgou a intenção de deixar o posto em novembro de 2011.
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3. 3. GOL
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3/19 (Raul Junior / VOCÊ S.A.)
Prejuízo em 2012: R$ 1,51 bilhão
Setor: Transporte Uma dobradinha que já havia penalizado a GOL em 2011 fez a companhia sangrar ainda mais no ano passado. Com o aumento no preço dos combustíveis e a desvalorização cambial em curso, a empresa divulgou o maior prejuízo da sua história, duas vezes maior que o reportado no exercício anterior. Não por menos, a GOL continuará com a política de reduzir assentos para aumentar a ocupação dos voos, em um esforço para recuperar margens. A companhia aérea também culpou o aumento das tarifas aeroportuárias e o baixo crescimento econômico pelos números entregues em 2012.
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4. 4. OGX
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4/19
Prejuízo em 2012: R$ 1,13 bilhão
Setor: Petróleo e gás Em comunicado, a petroleira de Eike Batista atribuiu boa parte da perda anual a despesas com poços secos e subcomerciais além de gastos decorrentes da desvalorização do real. Se 2012 não foi dos melhores, este ano tampouco começa promissor: com uma posição de 1,7 bilhão de dólares em caixa e um plano de investimentos de 1,3 bilhão de dólares para o ano, a companhia começa 2013 com as contas apertadas frente aos pesados aportes que ainda terá que fazer para aumentar a produção comercial de petróleo.
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5. 5. MMX
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5/19 (Brendan McDermid/Reuters)
Prejuízo em 2012: R$ 792,5 milhões
Setor: Mineração Em 2012, a MMX multiplicou o prejuízo reportado no ano anterior em mais de 41 vezes. A perda foi de 792,4 milhões de reais, contra 19,2 milhões indicados em 2011. Além de "impactos climáticos adversos", que fizeram a mineradora de Eike vender bem menos, a desistência do projeto de minério de ferro na região do Atacama, no Chile, acabou obrigando a empresa a realizar uma baixa contábil de 224 milhões de reais no último trimestre do ano.
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6. 6. Braskem
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6/19 (Mirian Fichtner)
Prejuízo em 2012: R$ 731,14 milhões
Setor: Química Impactada pela queda no lucro operacional e pelo aumento nas despesas financeiras, a Braskem teve um prejuízo 50% maior que o apontado em 2011. Maior petroquímica das Américas, a companhia pretende vender ativos não estratégicos para engordar o caixa daqui para frente. Em 2013, o plano de investimentos da empresa sofrerá um acréscimo de 31%.
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7. 7. Fibria
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7/19 (Ricardo Teles)
Prejuízo em 2012: R$ 792,5 milhões
Setor: Papel e celulose Apesar de melhorar seus números no último trimestre do ano, a Fibria terminou 2012 no vermelho. Ao mercado, a companhia apontou um vilão: o efeito da valorização do dólar sobre o endividamento da empresa, que é quase totalmente atrelado à moeda americana. A Fibria acrescentou que o resultado é "majoritariamente contábil e 20% inferior ao prejuízo líquido apurado em 2011".
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8. 8. Usiminas
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8/19 (Divulgação/EXAME.com)
Prejuízo em 2012: R$ 639,57 milhões
Setor: Siderurgia e metalurgia Depois de mais de uma década no azul, a siderúrgica mineira teve seu primeiro prejuízo anual. Em 2011, a empresa havia tido lucro de 404 milhões de reais. Pressionada por tributos mais altos, "principalmente maior imposto de renda referente à internação de recursos do exterior", a empresa conseguiu, por outro lado, reduzir seu estoque de aço e diminuir o endividamento no ano passado.
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9. 9. Lupatech
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9/19 (Eneida Serrano)
Prejuízo em 2012: R$ 560,69 milhões
Setor: Siderurgia e metalurgia Depois de crescer na esteira das promessas com o pré-sal, a Lupatech amarga um período de vacas magras. Em 2012, o prejuízo da empresa superou em mais de duas vezes as perdas de 241,9 milhões de reais registradas em 2011. O aumento nos custos de produção pesaram nas contas da companhia, assim como a menor receita com aplicações financeiras e as perdas com a reavaliação do valor recuperável dos seus ativos.
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10. 11. Cobrasma
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10/19 (Wikipedia)
Prejuízo em 2012: R$ 531,99 milhões
Setor: Veículos e peças Apesar de não mais fabricar material ferroviário, a Cobrasma continua listada na bolsa. Em 2012, seu prejuízo aumentou 7% na comparação anual, impactado sobretudo por despesas financeiras de 460.174 reais. No período, a companhia registrou ganhos de apenas 50.000 reais, obtidos com o aluguel de máquinas. As atividades da Cobrasma foram paralisadas em maio de 1998.
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11. 12. MPX
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11/19 (Divulgação)
Prejuízo em 2012: R$ 435,2 milhões
Setor: Energia elétrica A MPX foi outra empresa de Eike a entrar na lista das companhias com maior prejuízo. Só no quarto trimestre, a empresa teve perdas de 135,8 milhões, justificadas pela necessidade de compra de energia para cumprir obrigações contratuais na térmica de carvão Pecém I, no Ceará. Os custos operacionais, que subiram mais de 260% no ano, também afetaram o resultado da companhia em 2012.
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12. 13. CSN
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12/19 (Alexandre SantAnna/Veja Rio)
Prejuízo em 2012: R$ 420,11 milhões
Setor: Siderurgia e metalurgia Depois de reportar lucro de 3,7 bilhões de reais em 2011, a Companhia Siderúrgica Nacional fechou 2012 no vermelho. O maior motivo para a virada, segundo a CSN, foi a reclassificação de perdas com as ações da Usiminas. O impacto sobre o resultado da siderúrgica foi de 1,3 bilhão de reais. Sem esse reconhecimento, a companhia teria apresentado ganhos de 854 milhões de reais - número que seria, ainda assim, 76% inferior ao apresentado no exercício anterior.
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13. 14. Brookfield
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13/19 (Germano Lüders)
Prejuízo em 2012: R$ 388 milhões
Setor: Construção Em 2012, a Brookfield teve seu primeiro prejuízo anual. Em teleconferência, a empresa citou vários fatores que contribuíram para o resultado: redimensionamento das operações, mudanças na estrutura de pessoal e ajustes de orçamentos foram alguns deles. Mercado mais fraco e rescisão de projetos completaram o balaio. Terminada a arrumação da casa, a Brookfield espera voltar a gerar caixa na segunda metade de 2013.
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14. 15. Panamericano
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14/19
Prejuízo em 2012: R$ 364,59 milhões
Setor: Finanças e seguros Sob gestão do BTG Pactual, o banco Panamericano registrou um crescimento na sua carteira de crédito em 2012. Mas a última linha do balanço veio no negativo. O aumento no número de maus pagadores, principalmente nas linhas de financiamento para veículos e cartões de crédito, foi um dos principais responsáveis pelo crescimento da reserva destinada aos créditos de liquidação duvidosa, que subiram 23,3% e chegaram a 1,5 bilhão de reais no ano passado.
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15. 16. Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (Ceee-D)
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15/19 (Getty Images/Getty Images)
Prejuízo em 2012: R$ 308,68 milhões
Setor: Energia elétrica As perdas da companhia aumentaram 52,14% em relação ao resultado de 2011. Segundo a Ceee-D, o efeito negativo decorreu, principalmente, do impacto da Lei 12.783/13, nos moldes do que ocorreu com a Eletrobras. A companhia também culpou o 3º Ciclo de Revisão Tarifária Periódica (RTP), "no qual a parcela B foi reduzida em aproximadamente 200 milhões de reais, gerando ajustes de premissas, através de projeções de resultados". O aumento dos impostos e do custo com a energia comprada foram igualmente citados.
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16. 17. Vulcabras
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16/19 (Germano Lüders/Site Exame)
Prejuízo em 2012: R$ 307,98 milhões
Setor: Têxtil Dona da Azaleia, a Vulcabras iniciou seu balanço reforçando que o ano de 2012 foi marcado pela revisão das estratégias, processos operacionais e reestruturações gerenciais. De acordo com a companhia, o prejuízo entregue no ano reflete maiores custos e despesas, mas é também consequência de um ambiente de maior competição com os produtos importados, que aumentaram sua presença em 18,9% no mercado brasileiro nesse período.
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17. 19. Celesc
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17/19 (Divulgação/Divulgação)
Prejuízo em 2012: R$ 258,36 milhões
Setor: Energia elétrica A Celesc reverteu em 2012 o lucro de 323,9 milhões de reais apresentado no ano anterior. Segundo a companhia, reconhecimentos contábeis, provisões de liquidação duvidosa e a implementação do programa de demissão voluntária da empresa foram responsáveis pela virada negativa.
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18. 20. Minupar
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18/19 (Divulgação/Facebook)
Prejuízo em 2012: R$ 230,99 milhões
Setor: Alimentos e bebidas Segundo a Minupar, o prejuízo apurado em 2012 teve direta relação com a necessidade de provisionamento de receitas por parte da controlada Companhia Minuano de Alimentos. O motivo? Débitos junto a Receita Federal. O impacto foi de 178,7 milhões de reais. No ano anterior, as perdas companhia foram significativamente menores: 12,5 milhões de reais.
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19. Veja agora as companhias que ficaram na outra ponta do ranking
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19/19 (ITACI)