São Paulo - Nesta semana, um dos negócios mais esperados pelo mercado de construção aconteceu. Além disso, as mudaças seguem nas empresas do bilionário Eike Batista, enquanto que a ALL perdeu a concessão de ferrovias que detinha na Argentina.

Veja, a seguir, essas e outras notícias que foram destaque nesta semana.

Gafisa vende 70% da Alphaville

Nesta semana, a construtora Gafisa comprou os 20% de participação remanescente na empresa de loteamento Alphaville, com ajuda financeira do Pátria Investimentos e Blackstone. Por sua vez, os dois fundos de investimentos ficaram com 70% da empresa de loteamento. A informação do negócio foi antecipado pela revista EXAME.

BTG deve comprar ativos da Petrobras

O BTG Pactual, do banqueiro André Esteves, parece estar pronto para uma nova investida grandiosa na área de petróleo. De acordo com a coluna de Lauro Jardim, de Veja, o banco teria comprado alguns ativos da Petrobras na África. O negócio já teria sido fechado e seria anunciado ainda hoje, segundo as informações. Entre os ativos adquiridos, estaria o bloco 246, no qual a Petrobrás detém 40% em sociedade com a chinesa CNPC e nigeriana Ask Petrolium System. As empresas não quiseram comentar.

EBX demite. OGX produz mais

As demissões não param de acontecer nas empresas de Eike Batista – e, desta vez, o corte foi o de uma diretoria inteira. Segundo informações do Valor Econômico, o grupo EBX teria demitido mais de 50 funcionários da área de Sustentabilidade, incluindo o diretor, Paulo Monteiro. Também nesta semana, a empresa de petróleo do grupo, OGX, divulgou o relatório de produção de maio, com uma recuperação. No mês, 18,2 mil barris de óleo equivalente por dia foram processados, número 30,9% maior em relação ao atingindo em abril, de 13,9 mil barris.

ALL perde concessões na Argentina

A América Latina Logística perdeu as concessões ferroviárias que detinha na Argentina porque vinha descumprindo compromissos assumidos no contrato de concessão, assinado em 1999, segundo o governo argentino. No mesmo dia, a ALL informou que as operações na Argentina se tornaram “pouco representativas” para seus resultados gerais. As ações da companhia subiram no dia do anúncio. 

Amazon adia operação no Brasil

A americana Amazon, varejista online mais poderosa do mundo, adiou o plano - tão esperado pelos brasileiros - de iniciar suas operações por aqui ainda este ano. De acordo com a coluna Radar, de Lauro Jardim, de Veja, a ideia é que as operações comecem apenas no início de 2014. Em janeiro, a empresa anunciou a instalação de quiosques do Kindle, seu leitor de livros digitais, em quatro shoppings brasileiros: Morumbi e Iguatemi, na capital paulista, e Barra e Leblon, no Rio de Janeiro.

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Cosan estuda ferrovias e portos

Outra notícia da semana seria a de que a Cosan estaria estudando projetos em portos e ferrovias dentro de sua estratégia de diversificação de negócios, de acordo com o presidente da companhia, Marcos Lutz. A empresa, que comprou a Comgás e negocia a compra de uma participação de 5,67% na ALL, trabalha com a possibilidade de investir em projetos portuários que viabilizem a integração com ferrovias.

Irmãos Rossi desfazem aliança

A construtora Rossi anunciou que Edmundo Rossi, irmão de João Rossi, fundador da construtora e incorporadora, deixou controle indireto da companhia. Conflito de interesse seria o principal motivo da saída. Edmundo detém 5,2% das ações e junto com o irmão, que tem 16,2%, mantinham um grupo com a maior parte dos papéis da empresa. A construtora, no entanto, não possui um controlador com mais de 50% de participação.

PepsiCo nega compra da SodaStream

Na quinta, uma especulação de que a PepsiCo estaria negociando a compra da SodaStream International por 2 bilhões de dólares fez com que as ações da fabricante israelense disparassem no mercado. A companhia fabrica bebidas carbonatadas a partir de água encanada e também produz recargas de dióxido de carbono, sabores artificiais e garrafas reutilizáveis. No mesmo dia, a PepsiCo negou o interesse na empresa.

Cade multa Azul Trip

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica multou nesta quarta-feira a Azul Trip em 3,5 milhões de reais por "enganosidade" - omissão ou prestação de informações inverídicas ao órgão antitruste. A fusão entre empresa foi aprovada pelo Cade em março.

Johnson & Johnson faz recall

A Johnson & Johnson teve de fazer um recall voluntário de cerca de 32 milhões de embalagens da pílula anticoncepcional Cilest na Europa, Ásia e América Latina. Testes mostraram que um dos dois hormônios no Cilest estava sendo liberado mais lentamente do que o pretendido. A Cilest é fabricada pela Janssen Pharmaceuticals, uma unidade da empresa.