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Karin Salomão
Publicado em 22 de outubro de 2017 às 08h00.
Última atualização em 22 de outubro de 2017 às 08h00.
São Paulo – De pequenas mudanças para deixar o negócio mais eficiente a divisões de negócio completamente novas, a Forbes selecionou as 10 empresas mais inovadoras no Brasil.
A lista inclui tanto empresas completamente brasileiras quanto multinacionais com negócios no país.
As companhias foram eleitas pela Forbes com o apoio do Observatório de Multinacionais Brasileiras da ESPM.
Confira abaixo o levantamento completo.
A empresa criada por Bill Gates já é muito mais que o Windows e o Pacote Office. Ela investe em inteligência artificial para criar os sistemas do futuro.
O Brasil recebeu o quarto Laboratório de Tecnologia Avançado, onde a empresa criou um sistema voltado à saúde. Usado pelo Hospital 9 de Julho, o programa previne quedas de pacientes em risco.
Para a empresa de tecnologia, inovação é mais sobre as pequenas mudanças do que sobre produtos inteiramente novos. O braço de saúde da empresa lançou uma nova solução para aumentar o rigor dos sistemas de análise de sangue e deixar o trabalho mais rápido e eficiente.
Também desenvolveu um sistema que permite que um profissional realize uma ressonância magnética à distância.
Com crescimento de 10% a 15% nos últimos dois anos, a empresa atribui seu bom momento à capacidade de inovação. A empresa se reestruturou recentemente e precisou fechar oito de seus dez centros de produção no país, mas tem criado novos negócios em saúde e iluminação. Em saúde, adquiriu uma empresa de software de gestão laboratorial. Também firmou uma parceria público-privada com São Paulo para iluminar locais públicos com tecnologia LED, que gera uma economia de energia de 50% a 80%.
Parece difícil imaginar como uma empresa pode inovar com o aço, uma das matérias-primas mais básicas. A ArcelorMittal consta na lista da Forbes por ter conseguido esse feito, indispensável para se manter relevante frente à concorrência. Ela criou aços mais leves para deixar automóveis mais eficientes e menos poluentes.
A empresa criou em 2014 a Future Insights, divisão de pesquisa ao lado de sua fábrica em Betim, Minas Gerais.
O diretor da área pode chamar pessoas de qualquer área da empresa para trabalhar em seus projetos. Recentemente, a empresa desenvolveu estudos sobre as tendências da mobilidade urbana no Brasil. Também criou o Projeto Girassol, de carros movidos à energia sustentável.
Completamente brasileira, a empresa de meios de pagamento está entre as 100 mais inovadoras do mundo.
As suas maquininhas atendem 1,6 milhão de clientes no Brasil. Hoje, a empresa trabalha para deixar de ser uma empresa apenas de pagamentos para oferecer soluções de tecnologia. Uma de suas máquinas, a Cielo Lio, tem acesso a estoque de produtos e relatórios de vendas, por exemplo.
A fabricante de aeronaves investe 10% de seu faturamento de 6 bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento. Tanto esforço tem resultado: 50% das receitas da empresa chegam da venda de inovações lançadas nos últimos cinco anos.
A empresa criou o Centro Embraer de Inovação nos Negócios em Melbourne, na Flórida, para estar perto de startups americanas e está desenvolvendo um veículo elétrico autônomo em parceria com a Uber.
A empresa de sistemas de gestão tem no Brasil um de seus 19 centros de inovação. Foi em São Leopoldo, RS, que ela desenvolveu um programa voltado ao agronegócio para automatizar e monitorar a produção. Ela também firmou parceria com o PayPal para facilitar o acesso de pequenas e médias empresas ao Business One, seu serviço de nuvem.
Desde abril, Recife é um dos principais polos de inovação para a Accenture. Nessa cidade, a consultoria de soluções tecnológicas lançou um projeto que envolve drones e impressoras 3D para monitorar uma linha de transmissão de energia.
A empresa nasceu em 1665, para produzir os espelhos do Palácio de Versalhes, na França. Mesmo com sua história centenária, a fabricante de materiais de construção continua lançando novidades. Ela registra mais de 350 patentes todo ano.