São Paulo - A convivência dos consumidores com empresas não é mais uma mera relação de consumo. O aumento da competitividade faz com que as empresas estejam empenhadas também em seduzir e conquistar o mercado. Neste sentido, desde 1997, a Fortune consulta aproximadamente 3.800 respondentes, para que selecionem as 10 empresas que mais admiram. A pesquisa é feita em parceria com o Hay Group. Veja, a seguir, o ranking das empresas mais admiradas pela Fortune.
A Apple foi a empresa mais lucrativa no último trimestre de 2012, informa a Fortune. A base de clientes fanática sustenta a política de preços da empresa, que mantém o prestígio sobre os produtos. Desde 2008, a empresa ocupa a primeira posição do ranking, mesmo após a morte do seu emblemático líder Steve Jobs e com a queda recente das ações. Nos últimos seis anos, a empresa lançou o iPhone, que até hoje é um dos principais produtos da marca.
O Google, empresa com posição cativa nos rankings de melhores empresas para trabalhar do LinkedIn e da Fortune, vem ganhando espaço no em outros setores além da internet. O Android OS deve, segundo a Fortune, ultrapassar o iOS ainda neste ano, o que significa que o Google deve, em breve, suplantar a Apple. Ao menos em número de plataformas móveis com seu sistema operacional instalado.
Com poucos concorrentes à sua altura, a Amazon aposta na logística como arma para garantir o atendimento e a admiração à empresa. Recentemente, a empresa desbancou a Apple no ranking de reputação da Harris Interactive, nos Estados Unidos. Atualmente a empresa é apontada como a segunda empresa mais inovadora no mundo, especialmente pelo seu serviço de entregas no mesmo dia do pedido.
Inimigo número um da luta contra obesidade, como lembra a Fortune, os refrigerantes ainda não parecem estar na mira dos consumidores. A Coca-Cola marca posição entre as mais admiradas do planeta, com um crescimento de dois dígitos nas vendas dos refrigerantes no ano passado. A saúde, no entanto, não está fora dos planos da empresa, que recentemente fez seu primeiro investimento direto no agronegócio, com a aquisição de participação na Fair Oaks Farms Brands, produtora de laticínios. A ideia é investir no Core Power, milk-shake de proteínas.
Após ser fortemente impactada pela crise financeira com o fechamento de centenas de lojas, o Starbucks prepara um retorno em grande estilo. Segundo a Fortune, o celebrado Howard Schultz pretendi voltar as bases para liderar o crescimento. A estratégia deu certo. Em 2012 a empresa apurou receita recorde de US$ 13,3 bilhões, valor 14% superior a 2011.
Mesmo com um mercado extremamente competitivo e dinâmico, a tradicional IBM continua a entregar resultados em diversos segmentos. Segundo a Fortune, sua força motriz está processamento de dados e computação em nuvem, especialmente nos mercados emergentes. No último dia 21, a empresa anunciou uma estratégia para atuação mais forte dentro do segmento de plataformas móveis. A ideia é oferecer produtos de segurança, gestão análise e desenvolvimento de aplicativos.
Com um incremento de 26% no ano passado, a Southwest Airlines, companhia aérea com preços populares conquistou a confiança de seus clientes fornecendo serviços que fugiram do portfólio americano – como o reagendamento gratuito e uma política flexível para bagagens. A empresa continua trabalhando a sinergia com a AirTran, adquirida em 2011. As companhias devem ser integradas em 2014, informa a Fortune.
Warren Buffett aos seus 82 anos dispensa apresentações. Sua empresa, a Berkshire Hathaway, entra no ranking das mais admiradas justamente pelo impacto da sua gestão sobre a companhia de aproximadamente 250 mil funcionários. Mais que isso, Buffett protagoniza um movimento polêmico de milionários estimulados a doar boa parte de seus rendimentos à caridade. Neste ano, a última aquisição foi a H.J. Heinz, em uma operação consagrada na história do mercado de produtos alimentícios.
A aquisição da LucasFilm em 2012 mostrou que a Walt Disney Company não está para brincadeira. Agora, a empresa tem no seu portfolio nada menos que a saga Star Wars – incluindo o sétimo filme, previsto para 2015. A empresa vem de uma série de aquisições de grande relevância, como a Pixar Animation Studios em 2006 e a Marvel Entertainment em 2009.
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