Negócios

Argentina e Repsol acertam indenização de US$ 5 bi por YPF

Segundo fonte, lados vão assinar acordo de indenização pela nacionalização da participação majoritária da espanhola na YPF em 2012


	Funcionário trabalham em uma estação de gás da YPF em Buenos Aires, na Argentina
 (Marcos Brindicci/Reuters)

Funcionário trabalham em uma estação de gás da YPF em Buenos Aires, na Argentina (Marcos Brindicci/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2014 às 20h24.

Londres - A Argentina e a petroleira espanhola Repsol vão assinar em alguns dias um acordo de indenização de 5 bilhões de dólares relativo à nacionalização da participação majoritária da espanhola no grupo de energia argentino YPF em 2012, disse uma fonte envolvida nas negociações nesta quinta-feira.

Sob os termos do acordo, a Repsol receberá vários títulos com valor nominal total de cerca de 5,5 bilhões de dólares, incluindo títulos argentinos denominados em dólares já em mercado e novos bônus de 10 anos avaliados em 3 bilhões de dólares, disse a fonte.

"A parte importante deste negócio é que a Argentina reconhece uma dívida de 5 bilhões de dólares com a Repsol pela expropriação", disse a fonte à Reuters sob condição de anonimato.

Uma fonte de mercado confirmou que o acordo será composto por títulos argentinos já emitidos e um novo bônus de 10 anos.

O acordo ainda precisa de aprovação do Congresso da Argentina e do Conselho de Administração e acionistas da Repsol.

A Repsol não quis comentar.

Uma porta-voz do Ministério da Economia da Argentina disse que o país não revelará nenhum detalhe sobre o negócio até que seja assinado. O governo vai cumprir a cláusula de confidencialidade, disse ela.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaEmpresasEmpresas espanholasIndenizaçõesIndústria do petróleoRepsol YPF

Mais de Negócios

Essa mulher transformou sua garagem para dois carros em um Airbnb e ganha US$ 35 mil por ano

Aos 17 anos, empreendedora acumula fortuna de US$ 1 milhão com negócio criado na adolescência

Homem de 34 anos transformou seu trabalho paralelo em um negócio com lucro de US$ 40 mil por mês

Conversa de CEO: Grupo Pão de Açúcar e Falconi discutem o papel da tecnologia no futuro do varejo