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Argentina determina que funcionários da LAN trabalhem

A Argentina ordenou acordo obrigatório para que trabalhadores da LAN Argentina ponham fim a uma greve por aumentos salariais


	Avião da LAN: voos internacionais da LAN e da TAM --companhias aéreas do maior grupo de transporte aéreo da América Latina
	-- foram cancelados
 (Pablo Porciuncula/AFP)

Avião da LAN: voos internacionais da LAN e da TAM --companhias aéreas do maior grupo de transporte aéreo da América Latina -- foram cancelados (Pablo Porciuncula/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2016 às 16h06.

Buenos Aires - A Argentina ordenou nesta terça-feira um acordo obrigatório para que trabalhadores da LAN Argentina, subsidiária da regional Latam Airlines, ponham fim a uma greve por aumentos salariais, relataram mídias locais, quase duas semanas após uma ordem do governo determinar o fim de outra paralisação.

Voos internacionais da LAN e da TAM --companhias aéreas do maior grupo de transporte aéreo da América Latina -- foram cancelados no aeroporto internacional de Ezeiza devido à iniciativa dos trabalhadores que pertencem ao sindicato UPSA.

Em comunicado, TAM e LAN informaram que havia sido encerrada a paralisação realizada na manhã desta terça-feira, no aeroporto de Ezeiza. "Os voos estão normalizando, e os passageiros afetados estão recebendo a assistência necessária", informaram.

O site do operador aeroportuário Aeropuertos Argentina 2000 mostra alterações em voos de Buenos Aires para Chile, Peru e Equador.

A TV local mostrou longas filas no hall do aeroporto de Ezeiza e aconselhava os passageiros a entrar em contato com a empresa.

Muitos sindicatos argentinos reivindicam aumentos salariais em linha com as estimativas privadas de inflação, acima de 30 por cento, mas ainda não chegaram a acordos e estão ampliando as demandas trabalhistas.

Os pilotos da LAN Argentina fizeram uma greve em 14 de janeiro que afetou centenas de passageiros, em plena alta temporada, mas o governo ordenou que voltassem ao trabalho e exigiu a retomada das negociações salariais.

O novo governo do presidente Mauricio Macri adiou a divulgação de dados estatísticos, incluindo o de inflação, até que suas equipes possam apresentar dados reais.

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