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Argentina desabilita quatro petrolíferas britânicas

A medida, publicada hoje no Diário Oficial, afeta as empresas Borders and Southern Petroleum, Desire Petroleum, Argos Resources e Falkland Oil and Gas


	Plataforma de petróleo: todas as empresas ficarão inabilitadas para operar na Argentina por um prazo de 20 anos 
 (Wikipedia)

Plataforma de petróleo: todas as empresas ficarão inabilitadas para operar na Argentina por um prazo de 20 anos  (Wikipedia)

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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2013 às 15h48.

Buenos Aires - A Argentina desabilitou a operação no país de quatro petrolíferas inglesas por realizarem atividades de exploração nas ilhas Malvinas, sob domínio britânico e cuja soberania é reivindicada pelo país sul-americano, conforme divulgado nesta sexta-feira.

A medida, publicada hoje no Diário Oficial, foi adotada pela Secretaria de Energia da Argentina e afeta as empresas Borders and Southern Petroleum, Desire Petroleum, Argos Resources e Falkland Oil and Gas.

Todas elas ficarão inabilitadas para operar na Argentina por um prazo de 20 anos por realizarem atividades "na Plataforma Continental, em zonas próximas às ilhas Malvinas, sem haver obtido a habilitação", argumentou o governo argentino em seu site.

Na resolução consta que as quatro empresas, todas com sede em Londres, violaram as leis argentinas de exploração de petróleo ao realizar atividades neste setor sem a devida autorização da Argentina.

As autoridades argentinas alegam que essas petrolíferas "usufruem de uma ilegítima licença para explorar petróleo em zonas próximas às ilhas Malvinas, outorgada pelo governo ilegítimo que impera nessas Ilhas".

Segundo o governo argentino, esta situação foi comunicada às petrolíferas através de notas enviadas pela Secretária de Energia em março de 2012.

Nestas notas, a Argentina comunicou o "firme propósito do governo de iniciar todas as ações legais, judiciais ou administrativas possíveis em defesa de seus direitos" e que acionar as empresas seria uma exposição "às sanções que em cada âmbito correspondesse".

Em maio de 2012, a Secretaria de Energia da Argentina já tinha declarado "ilegais e clandestinas" as atividades destas companhias em águas próximas às ilhas Malvinas. 

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