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A Arezzo avança na crise

Apesar da queda de 1,2% nas vendas de tecidos, vestuário e calçados no Brasil no último trimestre de 2016, o fim de ano foi bom para a fabricante de calçados Arezzo. Analistas acreditam que a companhia divulgará bons números em seu balanço nesta quarta-feira. Para o Itaú BBA, as vendas em lojas abertas há pelo […]

LOJA DA AREZZO, EM NOVA YORK: companhia deve divulgar bons números nesta quarta-feira / Brendan Mcdermid/ Reuters (Brendan Mcdermid/Reuters)

LOJA DA AREZZO, EM NOVA YORK: companhia deve divulgar bons números nesta quarta-feira / Brendan Mcdermid/ Reuters (Brendan Mcdermid/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2017 às 20h38.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h26.

Apesar da queda de 1,2% nas vendas de tecidos, vestuário e calçados no Brasil no último trimestre de 2016, o fim de ano foi bom para a fabricante de calçados Arezzo. Analistas acreditam que a companhia divulgará bons números em seu balanço nesta quarta-feira. Para o Itaú BBA, as vendas em lojas abertas há pelo menos 12 meses subiram 7%, enquanto o lucro cresceu quase 10%, para 37 milhões de reais, na comparação com o último trimestre de 2015.

Os bons resultados em meio à maior crise do país desde os anos 1930 vêm de uma combinação de fatores. Com marcas como Alexandre Birmann, Schutz e Arezzo, seu público alvo são as classes A e B, que sofrem menos com a crise. Mas a companhia também fez o dever de casa: promoções assertivas durante a época do Natal e investimento e ampliação de seu e-commerce.

Para 2017 a Arezzo quer investir mais. A empresa anunciou que planeja abrir entre 25 e 30 lojas em 2017, após inaugurar 21 lojas em 2016. A Arezzo também quer ampliar o número de franquias – passando a 44 pontos de venda próprios para franqueados. A Schutz, que tem duas lojas da Schutz nos Estados Unidos, deve ganhar uma terceira unidade e ampliar a venda em redes multimarcas.

“Enquanto já vemos bom valor no nosso cenário de base para a Arezzo, a empresa também tem planos para montar uma operação em escala nos EUA. Embora seus negócios ainda estejam em estágios iniciais (com uma loja em Nova York e outra em Los Angeles), acreditamos que seu vasto conhecimento e capacidade de gerir a sua cadeia de lojas poderia constituir uma combinação altamente bem-sucedida. Também esperamos que a Arezzo lance uma nova marca no Brasil este ano”, afirmam analistas do banco BTG Pactual em relatório.

Um ponto de atenção: a margem da companhia recuou de 10,3% para 8,9% entre janeiro e setembro de 2016. A ver se o fim de 2016 e os bons presságios de 2017 devolvem a rentabilidade perdida.

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